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Carência de profissionais em TI no mercado de trabalho: parte 2

publicado por Fabrício Alves de Freitas

Olá pessoal!

O texto de hoje, faz parte do artigo, que descidi dividir em três capítulos, o primeiro (publicado em 01 de julho) mostrou sobre como os profissionais podem trabalhar a consolidação da carreira. Esse falará sobre as empresas e o mercado profissional. E, posteriormente, trataremos das ações do governo e das instituições de ensino, como agentes responsáveis por estreitar a distância, entre as empresas e o profissional.

Na atual situação econômica do país e com a alta demanda por empresas que apresentem selos de qualidade mais criteriosos e rigorosos, além de métodos inovadores e sustentáveis para entrega de seus produtos e serviços, há uma procura, cada vez maior, por profissionais mais especializados. Diante disso, tem-se investido na contratação massifica de estagiários e trainees, que, apesar de inexperientes, ainda estão em processo de formação e podem ser aperfeiçoados rápida e eficazmente.

Segundo o artigo Carreira 2012: O profissional de TI daqui 5 anos para a IBM, de Vinícius Cherobino, outro perfil profissional procurado atualmente, é o que demonstra habilidade e conhecimento nas áreas de prestação de serviço. O artigo deixa claro que, os indivíduos com esse perfil, normalmente, apresentam maior criatividade, raciocínio lógico, conhecimento técnico, capacidade analítica e de interassão. Características fundamentais para um bom desempenho em ambientes virtuais globais, baseados em diferentes parceiros, que precisam interagir nos mais diversos níveis – desde os líderes, aos clientes e fornecedores – e, muitas vezes, de forma remota.

O conhecimento das novas tecnologias, a capacidade de compreender o processo no todo e o bom desempenho no relacionamento interpessoal, são conhecidos como diferenciais para a admissão dos próximos  profissionais da área de tecnologia. Já para a empresa de consultoria em recursos humanos Michael Page, a fluência em língua estrangeira é um ponto ímpar para o profissional de TI. “ O salário de um profissional de TI, no mesmo cargo, com inglês fluente varia entre 20% a 30% positivamente em comparação com outro, que apenas fala português”, comenta o gerente da divisão de TI da empresa.

As certificações profissionais são, também, diferenciais entre os profissionais das áreas de tecnologia. Para Microsoft América Latina, que, hoje, tem dificuldade de recrutamento de  pessoas com fluência em língua inglesa e com certificações Microsoft, só será possível atender as necessidades do mercado, para os próximos 5 anos, intensificando a capacitação dos profissionais por meios dos parceiros, centros de inovação e laboratórios de pesquisa para desenvolvimento de software.

Uma pesquisa mundial da revista britânica The Economist, realizada em 2008, apontou que 73% das empresas brasileiras entrevistadas, apostam em capacitação interna, como a ação mais eficiente para superar as dificuldades de recrutamento. Em segundo lugar está a oferta de melhores salários e benefícios, com 64%. Fabiana Monte afirma, em um de seus artigos, que o treinamento interno pode superar a carência de profissionais. Esse caminho pode ser percebido também nas pequenas e médias empresas que já têm valorizado seus colaboradores, de forma a promovê-los com melhores salários e um plano de carreira, visando a fidelização e a eficiência de resultados financeiros.

As pequenas e médias empresas têm outras particularidades, pois nelas encontra-se um  número expressivo de profissionais competentes, que enxergam melhores possibilidades de   desenvolvimento dos trabalhos, mas tendem a se manter inertes em suas funções atuais, devido à dificuldade de ocupar novos espaços. Isso fruto, talvez, de falhas, ainda não trabalhadas, nos próprios líderes que, muitas vezes, possuem perfil, predominantemente técnico e operacional, e fazem do gerenciamento de pessoas algo improdutivo.

Uma dica, para todos que se interessam pelo mercado das tecnologias, é investir e ficar atento às oportunidades que surgem diante desta demanda crescente, dentro da computação em nuvem, software como serviço e segurança da informação, além das redes sociais cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade. E aqueles que estão se formando, em cursos técnicos, sequenciais ou de graduação, é importante que criem um plano de carreira para os próximos 5 anos. Lembrando que a reflexão, a revisão de conceitos, redefinição de metas e readequação de investimentos, são ferramentas importantíssima para todo profissional.

Bem, hoje ficamos por aqui. Espero que tenham gostado e nos vemos no próximo capítulo, para entendermos o papel das ações govenamentais e instituições de ensino, na relação entre empresas e profissionais. Obrigado e até a próxima!
Fabrício Freitas

Linkedin: http://br.linkedin.com/in/fabricioalvesdefreitas

 

Edição: Karen Farias, karenfarias@gmail.com

 

Autor

Fabrício Freitas é graduado em Sistemas de Informação, pela ALFA e pós-graduado em Melhoria de Processos de Software (UFLA), Orientação a Objetos e Internet (Uni-Anhanguera) e Gerenciamento de Projetos (ALFA), também é certificado em ITIL, Cobit e CAPM. Atua na Rizzo Imobiliária como Gerente de Tecnologia da Informação e, FASAM como professor de Cursos de SI. Atualmente é Presidente do Comitê de Tecnologia da Informação pela AMCHAM Goiânia/GO e Consultor em TI. Hoje, é entusiasta em Governança em TI e interessado em Gestão por Processos e de Conhecimento.

Fabrício Alves de Freitas

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