É possível encontrar uma tendência nas situações de mercado, tecnologia, convívio social e até mesmo nesta série de papers. Quando antes falei brevemente sobre fatos do cotidiano, o que podemos esperar da tecnologia em informações, a psicologia em cima da análise de dados, é sempre para o propósito da evolução e simplicidade da resolução.
Tornem as soluções simples. O Business Intelligence quando o especialista vende, é um conjunto de palavras difíceis para o cliente. E, muitos projetos podem iniciar já fracassados pelo simples motivo do cliente não conseguir compreender o que está em jogo. O cliente se tornará resistente em mudar a visão se não tiver domínio do que está sendo implementado. Estava uma vez responsável pela estrutura de um data warehouse em um cliente e estava agendada uma reunião para tratar de questões da construção de um data mart muito específico. Fui chamado então para alinhar estratégias com a chefia antes da reunião. E fui solicitado que dissesse algumas palavras chave de BI. Para que a equipe se fizesse de entendida nos termos. Claro que rímos da situação. Mas muitas vezes o cliente “sabe” os benefícios do BI e nós não podemos simplesmente entregar relatórios com base nas informações que estão nos sistemas da empresa. Com BI vamos prover uma pauta muito assertiva para a tomada de decisão. Encontrar a verdade em fatos concretos.
O Business Intelligence está muito associado às ações de marketing. Mas hoje com uma vital transformação nos processos.
Inúmeros fatores vão resultar em sucesso para o produto, mas hoje o que realmente consideramos é o sentimento. Isso mesmo!
Antes, analisávamos as pessoas (meus possíveis clientes) como “são”. Hoje eu considero como “estão”.
Com alto poder de processamento e em tempo real, após minhas estratégias de marketing prepararem um ambiente e um momento propício, fazemos nossa oferta de venda. É comum irmos no fim de semana no supermercado e encontrar as promoções de última hora. Ou a fila do peixe com o pessoal atento pois o preço está para ser remarcado.
Um fato novo é que as agências de marketing como conhecíamos estão se reestruturando ou então desaparecendo. Os grandes portais de negócios, ou então grandes empresas com seus produtos físicos nas prateleiras dos supermercados começaram a investir mais em análises e ter suas próprias equipes de BI. Querem tomar decisões assertivas em relação aos produtos e a forma de alcançar seus clientes.
O Business Intelligence veio para suportar a decisão através da informação real e também se fazer presente nos mais variados tipos de negócio.
A crise comercial atinge a todos de alguma forma ou de outra. Negócios serão reconsiderados e como uma coisa leva a outra, perfis que agregam economia e inteligência serão vistos com destaque. É inevitável. Em todos os países é, foi e será assim. As empresas não vão querer perder tempo e dinheiro. Querem resultado. Para ontem.
Competitividade é um termo que não é mais tão clichê como antes. Hoje não queremos ser competitivos, queremos ser os melhores. Por mais que haja competição, concorrência, visamos ser os melhores no mercado. E esse pensamento também faz diferença.
Nosso cliente não está preocupado se a competição é leal e justa, ele quer a parte dele. E a parte dele é se apropriar do melhor produto. E, aqui o Marketing entra aliado ao Business Intelligence. Pois nem sempre a melhor tecnologia é a do melhor produto. Muitas vezes o melhor trusted maids produto é aquele que tem mais seguidores em redes sociais. É aquele que anuncia que vai lançar daqui a 5 anos uma tecnologia revolucionária. É aquele que o botão é azul e não vermelho.
Grandes agências de Marketing estão perdendo contas para concorrentes pequenos, que contribuem com informações provenientes do Big Data para análises mais assertivas de cenários em determinadas campanhas. É a ação certa, no local certo e no momento certo.
[Crédito da Imagem: Business Intelligence – ShutterStock]