TecnologiaE-LearningAmbientes de aprendizagem E-learning

Ambientes de aprendizagem E-learning

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Figura - Ambientes de aprendizagem E-learningAmbientes de Aprendizagem

Podemos ter vários nomes ou definições sobre ambientes de aprendizagem, por exemplo:

LMS: Learning Management System (Sistema de Gerenciamento de Cursos)
AVA: Ambiente Virtual de Aprendizagem
Plataforma E-Learning

Dentre elas os nomes mais mencionados são o LMS e o AVA. Mas tudo se resume a sistemas que auxiliam a montagem e execução dos cursos E-learning. O LMS deve ser capaz de personalizar vários perfis de administração, para facilitar o acesso dos alunos e de vários outros stakeholders envolvidos.

O LMS não é apenas utilizado por alunos, estarão sendo frequentado por tutores, designer instrucional, professores que estarão dando auxílio ao suporte do curso e aluno.

Ferramentas de um LMS

Os LMS’s tem diversas ferramentas, depende de customizações e variações de todos os clientes. Vou citar alguns exemplos de ferramentas mais usadas:

  • Agenda do Curso
  • Audi conferência
  • Avaliações
  • Bibliografia
  • Biblioteca de Informações
  • Bookmarks
  • Calendário
  • Bate-papo
  • Diário para anotações
  • Caixa de mensagens
  • Relatórios
  • FAQ
  • Fórum
  • Glossário
  • Grupos
  • Ajuda do sistema
  • Perfil de alunos
  • Quadro de Avisos
  • Registro de presença
  • Sistema de busca

Exemplos de LMS

Existem vários tipos de LMS (Moodle, Amadeus, WebAula). Vou falar um pouco do Moodle que é um software livre, onde você pode customizar seu próprio ambiente de aprendizagem. Significa Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (ambiente modular de aprendizagem dinâmica orientada a objetos).

Ele foi e continua sendo desenvolvido continuamente por uma comunidade de centenas de programadores em todo o mundo, que também constituem um grupo de suporte aos usuários, acréscimo de novas funcionalidades, etc., sob a filosofia GNU de software livre.

Uma fundação (www.moodle.org) e uma empresa (www.moodle.com) fornecem, respectivamente, o apoio para o desenvolvimento do software e sua tradução para dezenas de idiomas, e apoio profissional à sua instalação.

Padrões SCORM e AICC

O primeiro padrão foi o AICC (Aviation Industry Computer-Based Training Committee). Foi desenvolvido antes da ascensão da Internet pelo Departamento de Defesa dos EUA e a Indústria de Tecnologia que iniciaram o movimento de um padrão único para os sistemas de E-learning.

O SCORM, ou Sharable Content Object Reference Model, foi desenvolvido pela a ADL (Advanced Distributed Learning) que determinada padrões técnicos em projetos de treinamentos E-learning.

Com o uso do SCORM o conteúdo e-learning podem ser usados sem mudanças independentemente de quaisquer alterações no hardware e software ambiente(durabilidade), pode ser executado em qualquer sistema operacional e navegador da Web ambiente (interoperabilidade), pode ser procurado e descoberto sempre que necessário (acessibilidade) e pode ser utilizado para desenvolver novos conteúdos de aprendizagem (reutilização).

O SCORM 1.0 foi lançado em Janeiro de 2000. Logo após veio a versão SCORM 1.2 que são divididas em três partes: Visão geral (The SCORM Overview), Modelo de agregação de conteúdo (The SCORM Content Aggregation Model) e Ambiente de execução (The SCORM Runtime Environment).

O SCORM 1.3 ou SCORM 2004 foi lançado em 2004 como o sucessor do padrão SCORM 1.2. SCORM 2004 da diferença mais significativa de seu antecessor e a adição de sequenciamento e recursos de navegação.

Graças às melhorias introduzidas no novo padrão, os desenvolvedores de conteúdo podem desfrutar de mais liberdade em seu design e conteúdo de desenvolvimento. Por exemplo, o comportamento dinâmico de conteúdo em resposta ao aprendizado e progresso do aluno – que não podia ser descrito sob as versões anteriores – pode agora ser controlado pelo conteúdo.

Como diz anteriormente o SCORM 1.2 foi divido em três tecnicas. Para o SCORM 2004 foi acrescentado mais uma técnica, Sequencing and Navigation que permite navegacao entre os SCO (objetos de aprendizagem) do LMS.

Padrão TinCan

A API Tincan uma nova metodologia de especificação para a tecnologia de aprendizagem que faz com que seja possível recolher dados sobre a ampla gama de experiências que uma pessoa tem (online e off-line).

Esta API captura de dados em um formato consistente sobre uma pessoa ou atividades do grupo de muitas tecnologias.

Muitos sistemas diferentes são capazes de comunicar de forma segura, capturando e compartilhando este fluxo de atividades usando vocabulário simples de TinCan. Ainda o TinCan não é muito usado, mas já vem substituindo o SCORM rapidamente. A API TinCan permite que você faça coisas que não eram fáceis ou mesmo possível em SCORM:

  • Conteúdo pode ser usado fora do LMS.
  • Manter o controle completo sobre a entrega de conteúdo e experiência do usuário.
  • Livremente navegar um aprendiz através conteúdo díspares.
  • Várias pontuações para um curso (pré-teste e pós-teste).
  • Blended learning.

Conclusão

Resumidamente conseguir falar para vocês qual é o significado de LMS e qual a sua função. Abordei conteúdo sobre o padrão SCORM e sua evolução e sobre o TinCan que já esta ai no mercado e-learning. Espero que tenham gostado. Obrigado!

Bibliografia

<http://www.adlnet.org/>
<http://tincanapi.com>
<http://www.elearningbrasil.com.br/>

[Crédito da Imagem: E-Learning – ShutterStock]

Marco
Marco Paulo, pós-graduado em Gestão de Projetos pela PUC Minas e graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade Cotemig. Atuo na área de desenvolvimento de cursos E-learning há 6 anos. Especificamente no desenvolvimento de cursos E-Learning para diversas universidades e empresas de pequeno, médio e grande porte, participando no levantamento das necessidades das criações dos cursos e apresentando soluções de implantações de Moodle, LMS´s e padrões SCORM.

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