Apesar de compartilharem o mesmo objetivo de ajudar startups a obter sucesso, aceleradoras e incubadoras têm diferenças que costumam confundir empreendedores de primeira viagem. Antes de buscar uma iniciativa com potencial de alavancar sua ideia inovadora, é importante entender o que cada uma delas é capaz de fazer por seu projeto, para então definir qual é a opção mais indicada para o estágio em que seu negócio se encontra.
Um dos grandes diferenciais entre aceleradoras e incubadoras está no modelo das startups participantes: enquanto as aceleradoras buscam impulsionar o crescimento de empresas já existentes, as incubadoras têm foco em apoiar ideias inovadoras em estágio inicial, com potencial de se tornarem grandes negócios.
As startups, normalmente, são selecionadas em turmas e recebem investimento inicial e uma extensa quantidade de benefícios, entre acompanhamentos, consultorias e espaço compartilhado de trabalho. Apesar do investimento ser um grande atrativo, tipicamente os maiores benefícios considerados pelas startups aceleradas é o acesso ao mercado, a proximidade com players estratégicos e o contato com mentores, que ajudam a encurtar o ciclo de evolução dos negócios.
Diferente das aceleradoras, as incubadoras atuam com foco na inovação dos projetos e não em seu estágio de desenvolvimento. Um de seus propósitos é ajudar empresas iniciantes a conseguir sobreviver aos primeiros anos, considerados os mais desafiadores para projetos inovadores. Para terem seu projeto incubado, as startups geralmente precisam passar por um processo burocrático de seleção, durante o qual devem demonstrar o potencial de viabilidade de seu negócio.
Processos de aceleração e incubação podem ser aplicados em qualquer estágio de desenvolvimento de uma startup, da ideia à inserção no mercado. O importante é adequar as necessidades do projeto aos benefícios oferecidos, refletindo sobre o que é mais interessante para o momento em que seu negócio se encontra.