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Você acredita que pode crescer profissionalmente com ética?

publicado por Luiz Eduardo Improta

Outro assunto bem polêmico e que após ler sobre Rupert Murdoch, empresário australiano, naturalizado americano,  que é considerado um dos grandes barões da imprensa, que tinha como lema “O custo do resultado a qualquer custo”.  Isso acontece em todas as áreas profissionais, mas vamos falar da TI, que é o nosso foco.

De todas as definições de ética, a que li de um trabalho na Universidade Federal de Santa Catarina foi a que eu mais gostei: “Ética é o conjunto de normas de comportamento e formas de vida através do qual o homem tende a realizar o valor do bem”. Filosófico, mas se prestar atenção, notará que a finalidade da ética é valorizar o “bem”. E muitas vezes isso não é visto não só na TI, mas em todas as profissões. Por isso, instituições como a ISACA, visando assegurar que os profissionais filiados a ela tenham comportamento dentro dos padrões morais e irrepreensíveis dentro da área a qual se compromete a atuar e levar o nome da ISACA em sua “lapela” instituiu um código de ética próprio. Não é diferente em outras profissões, dentre as quais podemos citar a classe médica, que também possuem um código de ética muito forte.

E na TI, como agimos em nosso dia-a-dia com nossos colegas de profissão? Pelo que tenho visto nestes quase 20 anos na área é que carecemos de união, apesar de sermos amigos, não possuímos sindicato próprio, leis de regulam nossa profissão e como ter ética nestas condições?

Na verdade para se ter ética nada disso precisa existir. Se tiver melhor, mas temos  de ser conscientes que a nossa classe é forte e que podemos nos ajudar mutuamente. As redes profissionais, podemos citar sem medo o “LinkedIn”, tem ajudado a conhecermos cada vez mais profissionais e isso precisa ser uma forma de nos aproximarmos e formamos uma grande equipe. Isso não é “utopia” é realidade. Onde na década de 90 se imaginava que a Internet seria como é hoje. Que as compras “on-line” poderiam ter as cifras que tem hoje. As coisas estão se encaminhando. Imaginem que daqui a pouco, poderemos ter um “Sindicato” virtual onde todos os profissionais de TI, fariam suas reivindicações de formal global as empresas. Todos seguindo um código de ética único ( ainda que fosse virtual) de comportamento moral e profissional que nos protegessem. Poxa até criminosos tem código de ética e porque não temos  o nosso? Podemos crescer profissionalmente sem colocar ninguém para baixo, mas dentro de uma competição honesta que se faz naturalmente no dia-a-dia.

Bem, se conseguiu ler até aqui deve estar pensando que neste artigo eu “viajei”, mas na verdade soube de algumas situações que me deixaram triste em saber que temos colegas de profissão que não possuem  e nem sabem o que é ética profissional. E somente nós podemos mudar isso. Temos que dificultar a lei de “Gerson” ( levar vantagem em tudo ) em nossa profissão.
Que terão desvios, maus profissionais, isso existe em qualquer, mas temos de zelar a cada dia pela nossa  reputação profissional, mesmo que não exista legislação, código de ética formal ou qualquer outro documento. Temos de ser um único time, uma grande equipe.  Só depende de nós.

Autor

Sou profissional com mais de 30 anos de experiência desenvolvida em empresas do setor "outsourcing" em TI e Segurança da Informação. Com 2 Pós graduações e 1 MBA na área de TI e diversas Certificações em Segurança e Tecnologia da Informação, dentre elas: COBIT 4.1, ITIL v2 e v3, ISO27002, CCSA/CCSE, experiência na área comercial, Coach de líderes e analista comportamental C-VAT. Meu link no "linkedIn": http://br.linkedin.com/in/limprota007

Luiz Eduardo Improta

Comentários

1 Comment

  • Boa tarde Luiz,

    Excelente texto e realmente soou como um bom e claro desabafo. Infelizmente temos que conviver com situações como a que você descreveu, isso porque a ética, moral, e qualquer que seja o termo para “fazer o bem”, tem faltado não somente no meio profissional mas também na vida das pessoas.

    Costumo falar aos meus amigos e colegas de trabalho que a primeira e mais importante avaliação que devemos fazer das pessoas é sobre sua índole. Se a pessoa tem boa índole, tudo o mais que ela fizer ou participar será de boa fé, mesmo que enventualmente também cometa erros, afinal, somos todos humanos. Porém, se a pessoa não tem essa básica, mas essencial, qualidade, o melhor que podemos fazer é manter distância e, se não houver opção, conviver com ela mantendo sempre um pé atras.

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