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Porque a Mobilidade Corporativa passa pela Visão por processos?

publicado por Rodney Repullo

O incrível avanço que estamos presenciando dos smartphones e tablets, aliado à melhoria da infraestrutura de comunicações, trouxe novos usuários ao mundo digital, inicialmente com aplicativos pessoais como redes sociais, e-mails, agenda entre outros.

A “Bola da Vez” agora são as aplicações corporativas, pois os usuários estão com o dispositivo nas mãos e já preparados para usá-las. A demanda por aplicações que viabilize maior agilidade e interatividade com os processos das empresa é real e atual.

O equívoco que pode ocorrer aqui, é a utilização da metodologia convencional de desenvolvimento de aplicações corporativas que produzem menus, telas e relatórios, sem nenhuma conexão explícita com os processos da empresa.

O usuário móvel necessita interagir pontualmente e de forma ágil com a empresa, o que inviabiliza a metodologia convencional de desenvolvimento de sistemas, por focar em tarefas sem privilegiar o controle e o dinamismo dos processos.

E onde entra a Visão de Processos?

É a definição explícita dos processos da empresa que auxiliará na identificação de etapas que podem ser executadas pelos usuários móveis e que podem ser transferidas aos seus dispositivos.

A visão de processos, que tratamos em post anterior, é fundamental para que as aplicações corporativas tenham êxito na tarefa de dar velocidade à comunicação entre a empresa e os usuários móveis.

A boa noticia é que muitas ferramentas de BPMS (Busines Process Management System) e Workflow, já oferecem, além da capacidade natural de mapear explicitamente os processos, a capacidade de executá-los em dispositivos móveis.

Dessa forma, uma vez identificadas as etapas que ficarão a cargo dos usuários móveis, a ferramenta as transfere automaticamente para que possam ser executadas em seus dispositivos. É o perfeito casamento da Gestão por Processos com a Mobilidade Corporativa.

Mas sem exageros, não estamos dizendo que é necessário ter 100% dos processos mapeados para iniciar o uso de aplicações móveis corporativas. É sempre bom temperar tudo isso com bom senso.

Agora, mesmo se você não utiliza uma ferramenta como essa e pretende ter uma aplicação corporativa em dispositivos móveis, não deixe a visão de processos de lado e parta para um desenvolvimento específico buscando definir com exatidão as tarefas a serem executadas pelos usuários em trânsito, pois eles não terão paciência para utilizar aplicações genéricas que não estejam 100% aderentes às suas necessidades.

Autor

Rodney Antonio Repullo (http://about.me/rodneyrepullo) Formado pelo Instituto de Física da USP e com pós em Automação pela Escola Politécnica da USP. Iniciou carreira no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), passou pelo Metrô de SP e mergulhou na área de tecnologia de software como empresário. Atua há mais de 20 anos, empreendendo na Área de Desenvolvimento de Software para Negócios e Implantação de Sistemas de Gestão Empresarial. Atua como CEO da Magic Software Brasil (http://www.magicsoftware.com.br), representando a Israelense Magic em toda América do Sul. Atua também como CEO do Grupo Repullo (http://www.repullo.com.br), que tem como atividade principal a representação do ERP CIGAM (http://www.cigam.com.br) em SP, RJ e Sul de MG. Regularmente atua como palestrante e instrutor em cursos de extensão nas áreas de SOA, BPM, ERP, CRM, Cloud Computing, SaaS, RIA, Mobilidade e Desenvolvimento de Sistemas.

Rodney Repullo

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