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O absenteísmo no mundo corporativo

publicado por Adriano Augusto Fidalgo

Figura - O absenteísmo no mundo corporativoDo acompanhamento e assessoria/consultoria com clientes se nota que um dos maiores desafios do mundo corporativo, quando se fala em Gestão de Pessoas, pontualmente é superar um mal que aflige quase todas as empresas. O famoso absenteísmo (hábito de não comparecer, estar ausente, falta de assiduidade e etc.) que, significa dizer, o não comparecimento ao trabalho (seja por motivo justificado ou não), em que causa prejuízos de bilhões (ouso dizer) às empresas, notadamente quando as justificativas não são muito claras.

Vê-se que ocorrem com frequência após finais de semana, ou seja, o período em que o colaborador teria para descansar e se preparar para a semana que virá, contudo, em passo contrário, estatisticamente, acaba por ser o momento de “curtição mil”, com abusos alimentares, de bebidas e etc., gerando consequências no ambiente laboral.

Momentos ruins ou que a saúde não esteja 100% (cem por cento) são comuns, afinal todos estamos afetos a isso. Agora quando em um período inferior a um ano as coisas se assomam há algo errado. Conforme levantamento efetivado pela Catho.

“Uma pesquisa divulgada pelo site de carreiras CareerBuilder, apontou que empregadores dos Estados Unidos (EUA) revelaram algumas desculpas esfarrapadas ´bizarras´ que os profissionais inventam para conseguir uma folga das tarefas profissionais. Entre as justificativas estão dentes que voam pela janela, paredes e janelas grudadas, abstinência de cigarro e indecisão de que roupa vestir para o trabalho. Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 30% dos trabalhadores mentiram que estavam doentes para faltar ao trabalho. Por outro lado, outros 30% disseram que vão trabalhar doentes para poder faltar quando estão se sentindo bem e poder mentir que estão doentes. Fonte: Desculpas esfarrapadas, funcionam? | Portal Carreira & Sucesso”.

Em artigo sobre O acompanhamento do absenteísmo no trabalho, escrito por Ana Paula Oriola De Raeffray, no site Última Instância (Visitado em 04/02/14), bem se destacou que:

“O absenteísmo das pessoas no trabalho é muito elevado, encontrando justificativa na maioria das vezes em problemas relacionados à saúde, os quais, quando muito, são comprovados por atestados médicos, cuja veracidade nem sempre pode ser certificada. Por outro lado, mais de 45% (quarenta e cinco por cento) das ausências no trabalho não são sequer justificadas, segundo as estatísticas obtidas pelos setores de segurança e de medicina do trabalho. Os prejuízos auferidos pelas empresas decorrentes do absenteísmo de seus empregados podem não ser facilmente percebidos, mas na realidade alcançam a casa de milhões de reais por ano, sendo que o seu controle gera efetiva economia para as empresas, não apenas na produção do trabalho, mas também na própria contratação de mão de obra.”

Infelizmente, o absenteísmo exagerado ou sem justificativas imbrica em outro malefício contemporâneo suportado pelas empresas. O chamado TURNOVER (rotatividade de pessoal), prejudica sobremaneira as empresas, como bem exposto no trecho que segue novamente colhido do site da Catho (Visitado em 04/02/14):

“O índice de rotatividade, ou turnover, de colaboradores nas empresas depende basicamente da forma na qual administram e motivam seus colaboradores. Não existe um índice de rotatividade adequado, já que ele dependerá de variáveis do ramo de trabalho. O termo turnover é a medição da rotatividade de pessoal, que mede o giro de entradas e saídas de colaboradores. Se o índice de saída for muito alto, isto se torna muito desgastante, pois a cada saída de funcionário, normalmente, segue de uma nova admissão, e este giro cria um custo alto de mão de obra. O problema se torna preocupante quando acontecem quedas na produção e, normalmente, quando a organização enfrenta esse problema, é o momento de fazer uma criteriosa avaliação dos motivos que levaram a esse ponto. Fonte: Turnover – Como evitar saídas que prejudiquem sua empresa | Portal Carreira & Sucesso.”

Diante desses fatores, o empresariado deve investir maciçamente em treinamentos e conscientização. Formando e dando base de conhecimento aos colaboradores demonstrando a importância que os funcionários detêm para a organização, a possibilidade de evolução na instituição, desenvolver planos de carreira e agregar benefícios, inclusive como ferramenta de Governança Corporativa. O que redundará em um amadurecimento de consciência, conquistando-se o colaborador como parceiro e seguidor, demonstrando-se que os funcionários são os ativos mais valiosos da empresa, destacando a sua importância e inserção no destino de sucesso daquela organização.

Desta feita, por duas frentes, para se evitar tanto um quanto outro problema uma seleção adequada de pessoal se faz necessária. Por outra frente, quando o colaborador não “vestiu” a camisa da empresa ou o absenteísmo se flagra como exagerado, não há outra saída senão o rompimento do vínculo, pois, afinal é preciso crer que ainda existam pessoas comprometidas e com a vocação necessária à área de atuação escolhida. Afinal, o trabalho é dignificante e sagrado, deve ser valorizado, principalmente em um momento complicado economicamente como vivemos que quem tem deve valorizar e manter, já que as demissões em massa estão ocorrendo.

[Crédito da Imagem: Absenteísmo – ShutterStock]

Autor

* "O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001 Advogado. Auditor Jurídico. Decano Honorifico de la California Silicon Valley School Of The Law. Especialização em Direito Processual Civil pela Universidade São Francisco. Especialização em Direito Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP. MBA (Master Business Administration) em Auditoria pela Universidade Nove de Julho. Presidente da Comissão Especial de Direito Digital e Compliance da OAB/Santana. Especialização em Computação Forense pela Universidade Mackenzie. Mestrando em Educação pela Universidade Nove de Julho, na Linha de Pesquisa: Educação, Filosofia e Formação Humana. Membro Efetivo da Comissão Especial de Educação Digital da OAB/SP. Membro Efetivo da Comissão Especial de Direito Digital e Compliance da OAB/SP. Membro das Comissões de Direito do Consumidor, CONSEG e OAB vai à Escola, da Subseção da OAB/Santana. Certificações em Tecnologia da Informação pela ITCERTS, do Canadá, nos cursos de Ethical Hacking Essentials, Information Security Policy Foundation e Infosec Foundation. Certificado pelas Academais do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e World Intelectual Property Organization (WIPO) no Curso Geral de Propriedade Intelectual. Com certificações em Fundamentos da Gestão de TI, Ética Empresarial, Processo de Comunicação e Comunicação Institucional, todos pela FGV. Articulista nos Portais TI Especialistas, Direito & TI, Administradores, Jurisway e Jusnavigandi. Pesquisador cadastrado no CNPQ nos seguintes Grupos de Pesquisa: I) GRUPEFE - Grupo de Pesquisa em Filosofia da Educação. II) GRUPETECD - Grupo de Pesquisa em Educação, Tecnologias e Cultura Digital. Autor do livro: Reputação Digital no Facebook, Sustentabilidade Empresarial e o Consumidor. Palestrante. Professor da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo - ESA/SP. E-mail: fidalgo@aasp.org.br. Telefone: (11)94748-7539.

Adriano Augusto Fidalgo

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