Impressionante como nossos modelos estão sendo revistos. E o paradigma que está sofrendo uma verdadeira revolução é o da educação e dos processos de aprendizagem.
Um dos responsáveis por essa revisão é a questão da ‘Computação Ubíqua’ – ou Ubiquitous Computing, que busca integrar a tecnologia com o dia a dia das pessoas. Em outras palavras, ‘tornar a interação pessoa-máquina invisível’, segundo a Wikipedia. Profissionais de todo o mundo estão investindo seu tempo e energia para criar interfaces naturais, fáceis de usar e de aprender. E quem se beneficia são os usuários finais.
Isto porque o aprendizado é um processo puramente individual. Lembro de um momento interessante na minha carreira – quando estava ensinando tecnologia para um cliente de 14 anos e outro de 70.– e como a experiência de ensino era diferente – desde o discurso até a velocidade da fala e os exemplos citados. O ano dessa história é 1997 – quando muitas coisas que fazem parte do nosso dia a dia nem existiam.
De lá para esses tempos, o avanço das tecnologias móveis é a que mais chama a atenção. Dos ‘falecidos’ palmtops que viraram smartphones – dados de uma pesquisa do Ibope Nielsen Online feita nas 11 principais regiões metropolitanas do Brasil revelam um número impressionante – 12,8% da população desses centros urbanos possui um smartphone. E o que dizer dos tablets (ou tabuletas), compradas às pencas pelo governo federal para munir os professores da rede pública – aquisições que chegaram a quase R$ 340 milhões no primeiro semestre desse ano.
Tudo isso, combinado com bons sistemas operacionais e conteúdos criativos, são ferramentas que promovem o aprendizado, pois são móveis, podemos leva-las aonde quisermos – inclusive para o banheiro. Os cientistas de plantão resolveram checar e constataram no estudo que 40% dos entrevistados leva o smartphone ao ‘toilette’. É um local silencioso, calmo e privado – ideal para a aprendizagem e a geração de ideias inovadoras, segundo um grande amigo meu.
Encerro o artigo contando a ideia de Bill Gates – talvez ocorrida num local como este – de fazer do vaso sanitário um tema de seu painel de inovação, já que 40% da população mundial não tem o privilégio de usar esse móvel residencial tão comum para nós. Ele lançou o desafio e o ganhador – California Institute of Technology – simplesmente arrasou: um banheiro com energia solar que gera hidrogênio e eletricidade. Genial, não?
E se você não leva o smartphone, não se preocupe! Uma startup americana inventou uma impressão dos feeds do twitter num rolo de papel higiênico. Esses criativos…
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Fontes
Revista Exame.com online, Uso de smartphone cresce no Brasil
UOL Notícias – Tecnologia – Estudo indica que 40% levam smartphone ao banheiro.
The Gates Notes – Reinventando os vasos sanitários (em inglês)
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