TI Corporativa

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Licenciamento de software, simples ou complicado?

publicado por Marco Antônio Moreira

Este é um assunto que está ligado diretamente a todos da área de TI (Tecnologia da Informação) e que poucos dominam, principalmente os tomadores de decisões dentro das organizações. Ainda há resistência por parte das empresas quando se fala em soluções de TI, pois para muitas, isto implica em custos, o que na verdade deve ser tratado como investimento. Mas felizmente essa teoria vem mudando nos últimos anos e, cada dia mais, as empresas vêm se dando conta de que dependem muito dos recursos de TI. Quanto mais atualizada com seus recursos, mais produtividade para seu negócio.

É comum, os gestores atribuírem a não utilização do software original, apenas a implicação de multas, o que está errado. Além do risco de fiscalização, a empresa que mantém seu parque de TI devidamente legalizado, usufrui dos benefícios dos softwares originais como atualizações do produto, pacotes de segurança, dentre outros, obtendo melhor desempenho e maior produtividade em sua rede de dados.

Existem alguns erros comumente cometidos pelas equipes de TI que  podem ser minimizados. Os profissionais de TI dentro das empresas são os formadores de opinião para que os diretores tomem as decisões acerca de licenciamento de software. Muitas vezes, por falta de uma assessoria adequada, acabam pagando mais do que deveriam. Nem sempre, adquirem as melhores opções com relação custo x benefício e, muitas vezes, permanecem com irregularidades no processo de licenciamento. Portanto, a ajuda de uma empresa qualificada faz com que as organizações obtenham melhores resultados e aumentem seu desempenho na área de TI, podendo focar no negócio e minimizar a preocupação com este setor.

Um ponto importante a ser tocado, é sobre o percentual médio de TI gasto pelas empresas. Acredito que o percentual de investimento seja diretamente proporcional ao porte da empresa em equipamentos. A maior parte investe em média 3% do seu faturamento neste setor. As que mais investem são aquelas que possuem mais equipamentos, mas não necessariamente as que possuem maior número de profissionais de TI. Outro fator que influencia nos investimentos é o ramo de atividade, como no caso de desenvolvedoras de software, que dependem de uma estrutura adequada para o seu desenvolvimento e crescimento.

Como o meu foco é totalmente voltado para soluções Microsoft, vou fazer um breve comentário sobre as formas básicas de licenciamento. Para cada produto Microsoft existem diferentes formas de licenciar. A Microsoft divide a aquisição dos produtos basicamente em três pilares: OEM (Original Equipment Manufacturer) que é a licença integrada no equipamento e direcionada para todos os públicos. FPP (Full Packaged Product) que é a licença completa na caixa com as mídias e a chave de ativação, também para uso doméstico e corporativo. Finalmente, temos as licenças por volume que são direcionadas exclusivamente para empresas e concedem preços bastante diferenciados com relação às licenças de varejo, podendo ser adquiridas juntamente com o (Software Assurance) seguro do software.

Autor

Formado em Ciência da Computação e pós-graduado em Engenharia de Produção. Co-fundador da Sofsale.com e especialista em Licenciamento de Softwares com vasta experiência em Soluções Microsoft.

Marco Antônio Moreira

Comentários

6 Comments

  • Excelente matéria, aguardo sequencia de matérias sobre licenciamento, abordando cada item mais aprofundado. parabéns ao moderador pela iniciativa.

    • Obrigado Mateus,

      Agradeço a sua dica, e vou preparar novos posts.

      Um abraço!

  • Essa parte do licenciamento é fácil de entender, o complicado é quando nos aprofundamos na licença específica como por exemplo o OPEN para pequena empresa.

    Nem o site da própria Microsoft é possível encontrar uma solução ideal pois não há explicações detalhadas o suficiente.

    Veja:
    Open Value: Adequado para organizações que querem padronizar sua infraestrutura de TI e maximizar seu investimento com o Software Assurance. Você também pode atualizar a qualquer momento — não é necessário acompanhar versões ou abrir novos contratos.

    Open Value Subscription: Aproveite os benefícios do Open Value com custos iniciais mais baixos e a capacidade de aumentar ou diminuir a contagem das licenças anualmente para acomodar as mudanças da contagem de estações de trabalho.

    Open License: Programa mais simples que permite trabalhar com o software imediatamente e pagar à medida que você o utiliza.

    Isso para mim não diz nada. Suponhamos que eu queira licenciar 30 equipamentos Windows e Office sem Assurance.
    Qual eu posso escolher?
    Se há benefícios, como entende-los?
    Se após a compra eu quiser renovar minha licença só daqui a 6 ou mais anos, qual devo comprar?

    Essas dúvidas nunca são realmente solucionadas como pode ser visto em vários fóruns.

    Existe uma solução possível ou é melhor as PMEs investirem em software livre?

    • Prezado Anderson,
      Em primeiro lugar, quero agradecer seu comentário e dizer que seu questionamento é o mesmo de várias pessoas. Muitos ficam perdidos quando se refere na efetiva aquisição das licenças corporativas. Qual modelo de contrato escolher? Pois bem, no seu caso em específico, você deseja adquirir licenças sem o seguro do software (SA), mas daqui a 6 anos você deseja atualizar, se você não começou mantendo as atualizações com o SA, posteriormente você perde o direito de atualização. Sendo que após 6 anos, você terá de adquirir as licenças (atualizadas) novamente. Por isso, como no próprio post, eu comento sobre a importância de uma empresa qualificada, para entender seu real cenário e orientá-lo da melhor forma possível.

      Vou deixar meu e-mail para quando necessário, mande suas dúvidas específicas para que eu possa auxiliá-lo em sua tomada de decisão.

      marcoantonio@sofsale.com.br

      Espero ter ajudado, permaneço à disposição.

      Um abraço!

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