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Idéias básicas sobre a comunicação

publicado por Luiz Algarra

Leonard Hawes postulou algumas idéias-chaves acerca da natureza complexa, orientada para o processo, da comunicação.

O primeiro postulado é o da concateneidade. Esta é definida como a qualidade de concatenação, de encadeamento ou interconexão entre elementos do processo: “Cada ato comunicativo afeta e é afetado por toda a corrente de atos de comunicação.” Por conseguinte, a comunicação nao pode ser dissecada em fragmentos finitos. A pesquisa deve concentrar-se nos processos contextuais e em curso.

O segundo postulado é o da simultaneidade. Os comunicadores interatuam entre si simultaneamente, não em seqüência. A comunicação é um processo interdependente. A comunicação é interdependente de duas maneiras. Em primeiro lugar, os comunicadores afetam-se mútua e simultaneamente. Em segundo lugar, as variáveis, no processo de comunicação são interdependentes (correlacionadas, coibidas). Essa qualidade sistêmica tornar-se-a óbvia quando examinarmos algumas teorias especificas de comunicação.

A comunicação é um processo adaptativo, envolvendo feedback. A comunicação avançada é, sem dúvida, a nossa mais importante faculdade adaptativa. Através da comunicação, adaptamo-nos e ajustamo-nos continuamente ao mundo das pessoas e coisas a nossa volta. Além disso, o indivíduo ajusta e regula constantemente o comportamento através do feedback  durante a comunicação. A interação e verdadeiramente um processo cibernética.

A comunicação é um processo padronizado de comportamento governado por regras. Comunicamos através do uso de sinais; para que ocorra o entendimento, os símbolos devem ser validados, e o uso governado por regras observado. Além dos postulados de concateneidade e simultaneidade, Hawes também incluiu um postulado de funcionalidade.

A comunicação deve funcionar continuamente para sustentar os padrões de relacionamento e as regras apoiadas no uso de símbolos. A comunicação valida as nossas expectativas e, por sua vez, os padrões e regras esperados tornam possível a comunicação. Esse ponto de vista, é claro, fornece uma clara superfície de contato com o interacionismo simbólico.

A comunicação e um processo hierarquicamente ordenado que inclui subsistemas. Um dos aspectos de muitos modelos sistêmicos de comunicação é que eles vêem o processo em níveis ou hierarquias. As teorias de Thayer e de Ruesch e Bateson são bons exemplos desse enfoque.

A comunicação é um processo orientado para a cadeia. Em um nível, a comunicação pode ser considerada um processo de duas pessoas; mas, numa perspectiva ampliada, a comunicação envolve muitos indivíduos em grupos, organizações e sociedades. Uma das mais importantes aplicações da teoria dos sistemas são as cadeias de informação e a comunicação de massa. A teoria dos sistemas é particularmente útil no estudo da comunicação organizacional.

Autor

Designer de fluxos de conversação para grupos humanos, sejam empresas ou instituições. Fundador do Instituto InterSistêmico, atua como mediador em eventos e encontros de pessoas que buscam autoregulação para melhores resultados e bem-estar. ATIVIDADES ATUAIS Participa de diversos processos de construção de diálogo na Natura e integra o Advisory Board do projeto de inovação Rede Natura. Atende como consultor ao desenvolvimento humano e integração da equipe do Pátria Private Equity. Atua como consultor para inovação no Grupo Bio Ritmo, líder de negócios em fitness no Brasil. Atende a Porto Seguro em encontros transversais para inovação e atendimento ao cliente. ALGUMAS REALIZAÇÕES Fundou e desenvolveu a Papagallis – Aprendizagem Informal até 2010. Conduziu e orientou encontros de conversação entre governo e população do Movimento Minas no Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas Gerais, através da Integrare. Colaborou com o Itaú através da Gaia Creative na ativação da rede do Programa de Finanças Sustentáveis Itaú. Participou ativamente da construção da rede do Ciclo de Novas Profissões, um projeto da Fundação Telefônica. Concebeu e implantou os processos da inovação de ensino-aprendizagem dos callcenter Vivo de todo o Brasil e ativou conversações para a inovação das políticas de sustentabilidade da Vivo. Integrou a equipe como um dos principais responsáveis pela criação e implantação do projeto da TV Escola Digital Interativa, para o Ministério da Educação na equipe de Cristovam Buarque. Se faz presente na internet desde 1994, liderando iniciativas pioneiras em educação, inclusão e novos negócios a partir da cultura digital. Produz, mantém e compartilha conteúdo próprio em blogs e redes sociais como plataforma de co-inspiração e construção de novos conhecimentos. FORMAÇÃO Cursou Jornalismo na PUC/SP e Certificação em Biologia Cultural com o Prof. Humberto Maturana e Ximena Dávila, da Escuela Matriztica de Santiago. Site: luizalgarra.blog.br

Luiz Algarra

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