Gestão de Conhecimento

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Gestão do conhecimento e inovação

publicado por Herbert Kalil Nogueira

Inovação é uma palavra que remete à ideia de novo, de diferente. Podemos citar como exemplos desse conceito organizações lendárias, que se tornaram referências de prosperidade. Elas sobreviveram para se tornarem gigantes nos dias de hoje: casos como Apple, Google e IBM, entre outras.

A Apple conseguiu, com seus produtos inovadores, ressurgir e formar uma legião de seguidores leais a uma marca que se tornou sinônimo de inovação. A Apple tornou cada um de seus produtos algo próprio, com “vida”, com “personalidade”, contornos que fazem qualquer um saber tratar-se de um produto Apple. Isso é Inovação.

A Google é outro exemplo de inovação; há algum tempo era somente uma ideia na cabeça de seus criadores, que fizeram dela a empresa mais valorizada do mundo. Como? Trazendo conceitos que hoje são inovadores. A história da Google é o seu maior valor. Os serviços que oferece a seus usuários são ao mesmo tempo inovadores e compatíveis com as plataformas atualmente existentes no mercado. Muitas organizações imitam a Google, mas não conseguem oferecer o “algo mais”, a inovação. Para ter acesso a seus serviços, basta criar uma conta no Gmail (serviço de e-mail da Google) e sair “gugando”.

A IBM é outro exemplo de organização lendária, fundada em 1888 resistiu ao tempo e às mudanças que se impuseram para chegar ao século 21 com a mesma força e vitalidade de seus primeiros anos. Como? O conhecimento é o sangue, a força motriz de organizações como a IBM. Elas usaram-no para transformar “suor” em vitalidade, em inovação. Não é à toa que a “Big Blue” é a organização que mais registrou patentes no mundo.

Inovação é a “cereja do bolo”. O bolo todo em si é preparado por meio do conhecimento. Para fazer bolo com esta matéria-prima, é preciso tê-la disponível, saber onde encontrá-la, no momento certo, no local certo e na hora certa. Em outras palavras, as organizações precisam fazer gestão do conhecimento, trabalhar o capital intelectual, que é a matéria prima da economia do conhecimento. E trabalhar essa matéria prima não é algo tão fácil como parece; requer investimentos e ferramentas de inteligência capazes de mapear, capturar e trabalhar esse conhecimento, para transformá-lo em inovação que agregue valor ao produto final e que traga, com certeza, dividendos para a organização.

Estamos em uma nova era, e uma nova sociedade vem configurando-se fortemente: a sociedade da informação, que tem como “moeda de troca” o dado, a informação. Nos últimos anos com o aumento do acesso aos meios de comunicação, os dispositivos móveis, que aparecem como as estrelas do momento, também cresceram a passos largos, tão largos, que as pessoas nunca estiveram tão conectadas como agora. Elas promoveram o rápido crescimento das redes sociais e, com isso, um aumento exponencial da produção de dados a níveis que chegam, nos dias de hoje, a casa dosTerabytes. Se esse crescimento continuar nessas proporções, chegaremos muito rapidamente na casa dos Petabytes, Exabytes, Zettabytes e Yottabytes. Dentro desse cenário organizações que tiverem a capacidade de utilizar estas informações como estratégia de negócio ofertarão produtos e serviços inovadores.

Assim também muda a relação entre capital e trabalho que passa a ter o conhecimento como fator de mudança. Nesta relação, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo conhecimento, ou seja, passará a usar não mais sua força de trabalho, mas sim o seu conhecimento para tornar-se mais produtivo e agregar valor produzindo conhecimento por meio de conhecimento, empregando maior importância ao trabalho intelectual, consumindo, analisando e transformando informação em conhecimento para emprega-lo no próprio processo de produção. Esse é maior desafio que a sociedade do conhecimento traz como diferencial.

As organizações que conseguirem entender a diversidade de culturas, o desejo dos consumidores e aplicar o conhecimento de forma certa, no local certo, da maneira certa, no tempo certo e tornar seus produtos globalizados, serão as que seguirão o fluxo natural do sucesso, construindo uma marca capaz de sobreviver por gerações e tornando-se um símbolo de inovação e desejo, transformando produtos em utilidades capazes de conquistar a confiança e a admiração.

Nota:

1 Gigabyte (GB) = 1024 megabytes.

1 Terabyte (TB) = 1024 gigabytes.

1 Petabyte (PB) = 1024 terabytes.

1 Exabyte (EB) = 1024 petabytes.

1 Zettabyte (ZB) = 1024 exabytes.

1 Yottabyte YB) = 1024 zettabytes.

Autor

Trabalha na área de TI desde 2006. É Analista de Requisitos e Engenheiro de Software. Graduado em Sistemas de Informação, com Pós-Graduado em Engenharia de Software. Pesquisador de assuntos relacionados a Gestão do conhecimento, Ontologia, Inteligência Artificial, Gestão de riscos e de T.I. e Arquitetura corporativa.

Herbert Kalil Nogueira

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