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Como decidir? Pela razão ou emoção?

publicado por Augusto Amaral Dutra

Figura - Como decidir?  Pela razão ou emoção?Qual a melhor maneira de se tomar uma decisão? Utilizar-se da razão, onde por princípio recorremos a um pensamento lógico sobre o fato, ou optar pela emoção, deixando aflorar um sentimento que pode ser misto de compreensão, solidariedade ou até mesmo pena?

Às vezes você é obrigado a decidir sobre uma determinada situação, porém fica em dúvida ou até mesmo incomodado sobre a forma ideal. Neste momento você quer tomar uma decisão que não comprometa o resultado, não prejudique nenhum dos envolvidos e ainda não deixe um sentimento de que poderia ser diferente, isto é, sem arrependimentos.

Se decidir pela razão, em alguns casos, você pode até achar que está sendo duro e inflexível, pois existe o risco de pensar que a decisão poderia ser outra e que apesar da situação, todos mereceriam uma segunda chance.

Se a opção for pela emoção, da mesma forma, pode lhe pairar dúvidas sobre o grau de tolerância em relação ao caso, ou até mesmo da sua falta de coragem em decidir de forma mais incisiva.

Mas pergunto: será que existe uma maneira única de decidir? Um modelo a ser usado, ou até mesmo uma regra para esta ou aquela ocorrência?  Acredito que não, pois para cada situação ou fato, agir de modo racional ou emocional pode nos levar a resultados diferentes daquilo que esperamos. Em principio é necessário cuidado ao analisar o ocorrido, verificando com clareza e discernimento o contexto da situação e as possíveis consequências da decisão a ser tomada, seja por uma ou outra escolha.

Considere que, independente do modelo a ser escolhido, o resultado final tem que ir de encontro ao que se espera em termos de solução e correção do possível problema. Permitindo ainda um aprendizado aos envolvidos para que o fato não volte a se repetir, levando-se em consideração a utilização de um senso comum de justiça e compreensão.

Observe que em alguns casos, é possível perceber com clareza que a lição foi aprendida indicando que o erro não voltará a ser repetido permitindo assim, agir com mais tolerância e compreensão. Já em outras situações, em faltas mais resistentes ou até mesmo repetitivas, o resultado pode ser mais efetivo e a lição mais bem assimilada quando avaliada com rigor, pois provavelmente a tolerância e a compreensão já foram consumidas em fatos anteriores.

Logo, antes de optar por uma ou outra forma, procure examinar com clareza os fatos, as consequências e os resultados de cada atitude. Seja integro e correto nesta avaliação e considere que o resultado final deve conter sempre a melhor solução para todos os envolvidos, mesmo que para alguns seja somente uma lição aprendida, o que já é uma grande conquista.

[Crédito da Imagem: Razão ou Emoção – ShutterStock]

Autor

Psicólogo Clinico, formado pela Universidade São Judas Tadeu. Atualmente atendendo em consultório particular (jovens, adultos e casais) e integrante da equipe dos profissionais do Instituto Evoluir, com atuação nas áreas de Psicologia, de Saúde, de Educação, Organizacional e de Práticas Complementares. Vivencia de mais de 30 anos na área corporativa em cargos de liderança nível gerencial. Graduado também em Administração de Empresas pela PUC-SP e Pós graduado em Marketing, pela ESPM. Fone (11) 9 9933 5486 e-mail: augustodutra@terra.com.br facebook – https://www.facebook.com/augusto.amaraldutra Blog - http://psicologiarenovada1.blogspot.com.br/

Augusto Amaral Dutra

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