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Como aumentar a qualidade do software sem acréscimo no tempo e no custo do desenvolvimento?

publicado por Andrea Rodacki

Neste segundo artigo da série “Green Hat: conhecendo esta aquisição da IBM que revolucionará o mercado de testes” começamos com um questionamento que nos incomoda diariamente: a necessidade de aumentar a qualidade do software sem aumentar o tempo e o custo de desenvolvimento.

Mas como vamos atender a estes requisitos se temos sistemas cada vez mais complexos, que se comunicam através de vários protocolos e serviços de mensageria e interagem com diversas tecnologias e sistemas?!

Esta demanda empresarial está forçando as equipes de desenvolvimento a fornecer aplicações em um menor período de tempo, levando uma necessidade de mudança ao mundo dos testes. Melhorar a qualidade do software e a agilidade do desenvolvimento se tornaram normas para o sucesso neste mundo em constante mudança.

Um dos fatores importantes para garantir a qualidade do software é assegurar que os testes reflitam todas as funcionalidades do sistema em produção e também a interoperabilidade com os demais sistemas. Neste sentido, e pensando no modelo de desenvolvimento ágil, quanto mais cedo o sistema for testado no ciclo de desenvolvimento maior a garantia da qualidade.

Tecnologias avançadas, como a virtualização e a “nuvem” permitem o teste de integração contínua em todo o ciclo de vida do sistema. Além disso, é possível realizar os testes de integração de aplicações compostas, em ambientes heterogêneos complexos, muito mais cedo no ciclo de desenvolvimento.

Desta forma, a solução Green Hat VIE (Virtual Integration Environment) tem o objetivo de endereçar os questionamentos deste artigo, ou seja, aumentar a qualidade do software, diminuir o custo de construção do laboratório de testes e entregar o produto com maior agilidade para o mercado.

Com a solução GH VIE a equipe de desenvolvimento e/ou testes pode virtualizar componentes (HTTP, WebSphere MQ, SAP, web services, BPM, bancos de dados, HL7, SOAP, SWIFT, XML, mainframe) e assim realizar testes que muitas vezes seriam de alto custo, seja devido ao alto valor a ser pago quando da necessidade de acesso a sistemas de terceiros ou por causa da “janela” de disponibilidade de um sistema crítico.

O processo de virtualização é muito simples, não é necessário codificação e os serviços virtualizados ficam armazenados em um repositório central o qual pode ser acessado por todos os desenvolvedores e analistas de testes, que podem configurar seus cenários de teste independente da plataforma de desenvolvimento que estejam usando, como Eclipse ou .NET, pois tudo que é necessário é um navegador web.

A solução GH VIE é parte da suíte GH Tester e fornece um espectro completo de recursos de virtualização.

Quando o GH Tester começa um teste, ele pode iniciar automaticamente os serviços virtualizados que são necessários para garantir que dependências “não resolvidas” possam ser satisfeitas. O analista de teste tem a visibilidade de quais aplicações virtualizadas são utilizadas, o que permite que uma grande variedade de situações diferentes possa ser modelada, dependendo do cenário de teste.

 

A figura abaixo mostra a arquitetura do GH VIE:

1. Trigger – o testador envia uma mensagem para o sistema em teste o qual precisa interagir com outros sistemas.

2. A aplicação virtualizada recebe o pedido do sistema em teste e confirmar que a mensagem foi recebida conforme esperado.

3. A aplicação virtualizada decide como vai responder à mensagem (por exemplo: erro, esperando um argumento, timeout).

4. O sistema responde ao pedido original e o GH Tester pode validar se a resposta enviada como retorno está correta.

O GH VIE pode ser usado em vários cenários. O uso de aplicativos virtualizados não se restringe a testes executados através do GH Tester: analistas de testes e desenvolvedores também podem usufruir dos benefícios da virtualização já que o GH VIE pode ser utilizado em qualquer cenário de teste ou em ambiente de desenvolvimento.

Continue acompanhado a série “Green Hat: conhecendo esta aquisição da IBM que revolucionará o mercado de testes” pois serão expostos alguns casos referência e detalhes sobre as soluções.

Para mais informações, contate arodacki@br.ibm.com

Autor

ANDREA RODACKI é formada em Ciência da Computação na PUC-PR, com Mestrado em Informática pela UFPR. Ministrou diversas disciplinas relacionadas a Gerencia de Informação e Banco de dados em cursos de graduação e pós-graduação em universidades no Paraná. Atuou no Bamerindus Seguros, como Analista de Sistemas; no CITS – Centro Internacional de Tecnologia de Software, como Gerente de Projetos; e, no HSBC como Auditora de Informática e Analista de Suporte. Na IBM, foi DBA, gerente dos programas Academic Initiative e Smart Professional no Brasil e atualmente atua na área de vendas Rational Green Hat, recente aquisição da IBM que oferece uma solução de virtualização de testes.

Andrea Rodacki

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