Olá,pessoal
Hoje, num domingo preguiçoso, pego meu jornal para começar a ler e me deparo com uma matéria de capa no suplemento Carreira e Empregos da Folha de São Paulo que achei valer um artigo para vocês. E lá se foi minha manhã preguiçosa! Mãos à obra!
O assunto não é novo, pelo contrário, venho destacando sua importância há mais de uma década, mas ele sempre acaba aparecendo na mídia com novas roupagens. Opa! É isso mesmo! A aparência pessoal e sua importância no mercado de trabalho.
Nessa sua matéria da Folha de São Paulo, Felipe Gutierrez trata do tema apresentando ao leitor um novo livro: “Beauty Pays” (em tradução livre “A beleza remunera”) do americano Daniel Hamermesh.
Segundo ele, e mais uma vez, é salientada a importância de procurarmos a melhor aparência pessoal se quisermos ter mais chance de sucesso profissional. Ele vai um pouco mais além, informando que as pessoas consideradas bonitas pelo senso geral, acabam por serem mais bem remuneradas em cerca de 17%.
E entre esses índices, a pesquisa que realizou mostrou que essa desigualdade salarial atinge mais homens do que mulheres! (A diferença entre os salários das mais feias e mais bonitas ficam em torno de 12%).
Obviamente a competência técnica não será deixada de lado em favor da beleza, mas nem por isso podemos menosprezá-la e andarmos mal vestidos ou trajados de maneira inadequada ao nosso mercado de atuação. A aparência é um grande aliado em sua carreira.
Um dos capítulos do livro Os Sete Pecados do Mundo Corporativo (Ed. Vozes, 2011) abre exatamente com a discussão, cada vez mais comum, de que hoje em dia a formalidade nos trajes é menos requerida. Muita confusão existe a respeito desses limites.
E quando se fala de limites nesse caso, logo aparece outra tênue linha divisória: a do tão polêmico “Capital Erótico”.
A socióloga Catherine Hakin, em seu livro “Erotic Capital” (com lançamento previsto no Brasil em 2012), chama à nossa atenção para características de personalidade que podem trazer resultados positivos no campo profissional como a vivacidade e a atratividade sexual.
Nós, mulheres, sabemos o quanto um comportamento mais “charmoso” pode facilitar os caminhos a serem percorridos numa carreira, mas a dificuldade está em percebermos a forma de nos utilizarmos dele sem cairmos no extremo da vulgaridade. Na verdade o uso do nosso capital erótico acontece na maior parte das vezes de forma involuntária, como acontece com a inteligência. Se a pessoa é detentora de um capital erótico relevante, acabará por utilizá-lo mesmo sem ter essa intenção (tanto homens como mulheres). E se tiverem o dom de perceberem as nuances dessa ferramenta de atração, poderão ser muito beneficiadas com seu uso mais direcionado e comedido.
Mas,assim como no caso da inteligência, muitas pessoas não possuem naturalmente um capital erótico significativo e deverão, portanto, se utilizarem de recursos extras para atingirem o mesmo fim (como no caso da pessoa pouco inteligente, mas que se dedica aos estudos com voracidade e acaba atingindo seus objetivos também).
Nessa hora, uma dedicação maior à produção de um visual elegante e adequado ao mercado vai compensar a falta do charme inato.
Assim, percebemos que o assunto é bastante intrigante e dá mesmo margem a muita discussão. Muitos livros novos sobre o assunto estão chegando ao mercado para acirrar a discussão.
Por hoje podemos encerrar dizendo que vale a pena, portanto, vocês dedicarem um tempinho a mais para se produzirem melhor ao irem para o trabalho, procurando alcançar um visual mais atraente e bonito e a ele juntar as práticas da boa educação, gentileza e etiqueta. Feito isso, o caminho para o seu sucesso profissional se tornará, certamente, mais curto.
Até breve!