O crescimento da Web é indiscutível e está apoiado em alguns pilares, os principais são o conhecimento e a colaboração. O que acompanhamos é a evolução, amadurecimento e consolidação, tanto tecnológica quanto conceitual, em um primeiro momento aproximando computadores (Web 1.0), consolidando redes locais e globais, e agora aproximando pessoas (Web 2.0).
Hoje vivemos a Web 2.0. A internet se torna fundamental como instrumento de apoio a diversas rotinas do dia a dia. Podemos destacar algumas atividades e recursos na Web que já não conseguimos viver sem elas.
- Relacionamento – como rede de amigos, contatos, avisos, dicas, informações com pessoas, grupos, e comunidades, enfim o social na Web.
- Busca e Pesquisa – cada vez mais utilizamos ferramentas para procurar conteúdos, opiniões, experiências, suporte, etc… Que nos ajudam a consolidar nossas visões e ações.
- Conteúdos – inclusão de arquivos para compartilhamento; como vídeos e apresentações, que nos divertem, educam e informam.
- Criação Compartilhada – onde podemos aprender, oferecer e implementar conhecimento e experiências, contribuindo com grupos, comunidades e pessoas.
- Influência – diversos sites acompanham a vida das empresas, recebendo feedback quanto à qualidade de serviço, produtos e atendimento; onde podemos nos informar das experiências negativas ou positivas de um determinado fornecedor.
- Contatos – para construção de relacionamentos formais, antes víamos nas empresas sites estáticos e informacionais e sem muita graça, que estão dando lugar para sites colaborativos e compartilhados, chamando o público a interagir em comunidades, nos assuntos relevantes e de interesses específicos.
Se com a consolidação da Web 1.0, aplicações corporativas tornaram-se bastante abertas, padronizadas, escaláveis e robustas. Será correto dizer que com a Web 2.0 o foco agora é pessoal e não corporativo?
Com certeza, a Web 2.0 abre um leque enorme de oportunidades no mundo corporativo.
Uma era de oportunidades através do engajamento de pessoas, conteúdos e colaboração. Não existem mais distâncias e nem paredes, a agilidade é enorme, as dificuldades momentâneas pela possibilidade de mapear e acessar novas competências onde estiverem, agregando valor a processos, atividades, tarefas ou simplesmente acumulando e acessando novas experiências, criando repositórios ricos e personalizados.
Vivemos ao longo dos últimos 30 anos os sistemas transacionais, iniciativas estruturantes, com foco na organização, controle e gestão de processos, de forma a tornar as empresas mais transparentes e gerenciáveis. Os sistemas de gestão mais utilizados como ERP, CRM e BI, embora fundamentais, apresentam seus limites. Por quê? Os sistemas recebem, tratam, agrupam informações e analisam tendências, mas nenhum destes sistemas decide, e não pode ser diferente, por mais processos, lógicas de sistema, funcionalidades, regras de negócios, quem decide são as pessoas.
E onde ficam registradas estas interações, conhecimento e decisões? Esta é fácil de responder. Nas muitas atas de reuniões, nos muitos e muitos e-mails trocados, no drive do PC de algum participante dos grupos de trabalho, nos memorandos (sim, ainda), nas pilhas e pilhas de papel, e na cabeça das pessoas (na grande maioria das vezes).
Os grandes players fornecedores de sistemas perceberam a oportunidade, e se posicionam na oferta de soluções a estes novos cenários de aproximação, interação e relacionamento. Criando condições ideais para melhorias de processo, inovação e novos negócios, é a hora de escutar e interagir com seus pares, parceiros, clientes gerando novas experiências e novos ganhos.
O ciclo virtuoso que se apresenta é a consolidação do relacionamento e participação colaborativa entre pessoas, decisões inteligentes e criação de memória empresarial, desenvolvendo padrões comportamentais, modelos empresariais e lógica de negócios consistentes e estruturadas. A era do Social Business.
[Crédito da Imagem: Social Business – ShutterStock]