Direito & Tecnologia

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A fórmula da coca-cola e as patentes de TI

publicado por Rodrigo Oliveira

Incrivelmente nos últimos anos temos vistos algumas batalhas judiciais envolvendo patentes, seja algum sofware ou mesmo por algum componentes de hardware criado, ou mesmo ainda em fase de pesquisa, mas que futuramente poderia representar alguns milhões ou bilhões para as empresas.

Refletindo profundamente sobre o assunto, chegamos á conclusão que a briga ainda levará anos para ter uma solução plausível, e que acima de tudo não infrinja o direto da criatividade.

Patentes são afinal um bem necessário, ou mais uma faca de dois gumes? Pensem na seguinte conjectura: Se em meados do século XVIII houvesse a guerra das patentes, hoje, teríamos apenas alguns modelos de carros e  um único fabricante.

Ao mesmo tempo que fecho a minha tecnologia afim de protegê-la, dou direto que outros inventos também fiquem nas sombras, portanto está ai a faca de dois gumes.

Voltando ao exemplo anterior, imaginem se tivessem criado patentes sobre o motor a combustão, na descoberta da penicilina? Como seria o hoje o nosso mundo?

As descobertas atuais e até mesmo as mais antigas, reutilizam conceitos afim de recriar inovações quase que diariamente, e como criar um bloqueio para isso? É como dizer que em 1880 o  uso de trens á vapor, estava afetando a industria de ferraduras.

Não dá para bloquear o que não se pode mensurar. Será que estamos com tecnologias do século XXI, mas com a mentalidade do século XV? Fingir que as patentes vão criar um escudo, é o mesmo que achar que tirar coelho da cartola será uma mágica revolucionará pelos próximos 20 séculos.

A busca por inovação surge de grandes empresas, ou mesmo de garotos nas suas garagens.

Busquem se afugentar destas batalhas, o mundo nunca ficará preso a uma única visão de negócio.

O que estou dizendo prova-se na história do mundo em diversas áreas, como na época dos romanos que achavam ser o maior império da terra e ainda assim, tiveram que provar o gosto amargo de Genghis Khan criando um território 4x maior com outras fórmulas de conquista.

O mundo se prova sempre flexível quando há bloqueios, mas enfrentamos uma nova onda, e as impressões e soluções para este caso são muitas, mas resta a criatividade de muitos determinar se realmente faz sentido utilizar de um método injusto, para provar que receitas devem ser guardadas no fundo do “baú da vovó”.

Como apresentado no título deste artigo, a única fórmula que tem se consolidado durante os últimos 50 anos, tem sido á da COCA-COLA, e é justamente isso que a tecnologia tem tentando se equalizar, mas vejamos como é incrédula essa fórmula. Enquanto a primeira nunca muda sua fórmula, a evolução da tecnologia é praticamente diária.

Mesmo assim deveríamos entender que fórmula é diferente de patente (enquanto á fórmula é relacionada á quais ingredientes são utilizados, tempo de cozimento, graus para fervura –  as patentes estão diretamente focadas no produto final).

Então onde está a vantagem em termos patentes? A resposta para essa pergunta tem sido uma incógnita para mim, mas para a MICROSOFT, INTEL, APPLE e outras mais, aparentemente tem algum sentido, sentido esse que vão até mesmo contra os preceitos inicias da maioria delas, criadas dentro de garagens e sobretudo revisando produtos de grandes empresas e criando novos produtos.

Ao final de tudo Lavoisier estava certo: Nada se cria, nada se perde , tudo se transforma.

Autor

Bacharelado em Ciências da Computação pela Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), possuo 15 anos de experiência em Linux, e no mundo opensource. Atualmente coordenador da equipe LINUX, UNIX e STORAGE da NTUX Informática focado em projetos ligados á missão crítica. Certificações: LPIC1, LPIC2, LPIC3, RHCSA, RHCE, RHCI e ITIL v3 Linkedin: http://www.linkedin.com/pub/rodrigo-oliveira/25/905/b8 Contato: adt.rodrigo@gmail.com

Rodrigo Oliveira

Comentários

1 Comment

  • A criatividade humana não tem limites, acho correto as empresas tentarem proteger suas idéias e produtos mas, sempre haverão pessoas pensando em melhorias e se as empresas não forem flexíveis, talvez percam fatias de mercado à estas melhorias por vezes criadas em garagens

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