Comunicar é intercambiar – De fato, em sentindo estrito, o ato de comunicar corresponde a entregar a alguém algo que possuímos, no caso de uma informação. Segundo as definições, o processo no qual um emissor transmite uma informação a um receptor. Entende-se por comunicação diálogo, que por sua vez implica a cada um dos interlocutores aceitar o outro como pessoa diferente e autônoma.
A competitividade é a chave da sobrevivência da empresa. A alta direção preocupa-se, sobretudo com a produtividade, para isso é necessário uma eficácia do trabalho humano mediante ao aperfeiçoamento dos métodos, processos e procedimentos eficazes.
O fator humano é condicionalmente para o funcionamento da empresa para atuar com sentindo de responsabilidade (motivação) ou a aceitar os objetivos propostos. Sabe-se que ninguém mais duvida de que é difícil uma empresa se desenvolver-se sem levar em conta os indivíduos que a integram e sem motivá-los para conseguir uma atitude responsável e ativa.
A comunicação é o fator preponderante nas empresas, com ela permite que o indivíduo se situe no interior da atividade da empresa, se integrando com os objetivos da empresa.
A comunicação para que ela aconteça, a empresa precisa utilizar estes meios tornando-as operacionais para que ocupem seu lugar entre os instrumentos de gestão dentro das empresas. Tem que torná-la um fator de conhecimento de todos e em todos os níveis hierárquicos da empresa.
Podemos dizer que a comunicação operacional seria a transmissão direta (hierárquica) ou mediante diferentes apoios de mensagens e idéias com o propósito de induzir determinada transformação na opinião e na atitude dos interessados, ou a fim de modificar determinada atitude. Esta reciprocidade operacional permite que de um lado, a transmissão correta da informação de um emissor a um receptor a fim de que este a entenda e adote o comportamento e as ações esperada.
A necessidade de informação a hierarquia reconhece a liberdade de expressão do pessoal, na certeza de que tal liberdade de expressão não tem por que supor uma perda de poder ou prestígio.
A comunicação na empresa precisa estar em lugar de destaque, pois ela não é mais que um instrumento de gestão, devendo assim ocupar um lugar na gestão global da empresa, da qual não é mais do que um aspecto ou um acessório. Na era da informação a comunicação é à base de conhecimento de todos os setores. As pessoas têm cada vez menos tendência a atuar de forma passiva. Não desejam apenas receber informações para entender o seu trabalho, mas também para criticar construtivamente as diretrizes que recebem e tomar as iniciativas necessárias no seu trabalho. Em outras palavras, acabou a época em que o chefe podia ordenar tranquilamente a seu subordinado: “faça o que eu lhe digo e não busque explicações” Época em que se ouviam muito as seguintes frases “A direção decidiu que…” , ou “vocês estão aqui para fazer um trabalho, não para fazer perguntas…”. Com a era da informação os trabalhadores procuram compreender cada vez mais, e a direção tem a tarefa de induzir os trabalhadores para o desenvolvimento para uma obediência inteligente e a tomar todas as iniciativas.
A comunicação participativa a tendência é o desaparecimento de rumores, tensões e dificuldades, com isso os trabalhadores sentem-se mais solidários com a sua equipe de trabalho e as responsabilidades tornam-se favor dos interesses da empresa, e, por conseguinte, de seu próprio interesse.
As estruturas das empresas evoluem em direção a uma maior descentralização da comunicação. Esta descentralização implica o fluxo de informação em ambos os sentidos: um fluxo descendente de informação sobre objetivos e resultados e um fluxo ascendente que permita o controle. A informação faz parte dos materiais de que todo indivíduo precisa para conceber e executar sua tarefa, e para que seus colegas possam continuá-la.
Numa época de competição de mercado, a empresa dever ser suficientemente ágil para responder às exigências. As estruturas, sua organização e seus métodos de trabalho devem fomentar a agilidade e a constante inovação. Contudo, a agilidade e o espírito de inovação só podem provir de trabalhadores motivados e inteligentes, isto é, bem informados e que saibam comunicar-se constantemente entre si. Existem inúmeras empresas que gozam de uma política eficaz em sua comunicação e que são dominantes em seu mercado, em contra partida algumas que não usam esta política de comunicação sucumbem rapidamente quando não conseguem se adaptar-se às novas exigências do mercado devido a sua rigidez organizacional e à sua gestão excessivamente burocrática.
A figura abaixo – Ponte de Fayol – podemos entender bem as diferenças de uma empresa burocrática com uma empresa flexível que permite conciliar a executividade da ação e o respeito pela hierarquia.
Suponhamos que se trata de relacionar o serviço F com L de uma empresa cuja hierarquia está baseada na dupla escala G a A e de M a A. Segundo Fayol, seguindo a linha hierárquica seria necessário subir a escala de F até A, para depois descer a escala de A até L, e depois retorná-la de L a A, e voltar a descer de A a F para regressar ao ponto de início. E porque não seguir de F até L através do atalho F-L, que é o mais comum. O princípio hierárquico fica salvaguardado se os chefes E e K autorizarem F e L a entrarem em contato direto e estes informarem seus chefes sobre o fato comum de acordo.
Podemos dizer que a flexibilização é o ponto de controle entre as exigências de execução rápida, mas que permite conciliar a executividade da ação e o respeito pela hierarquia em si.
Conclusão
A dificuldade de uma política de comunicação e de participação ativa do pessoal de gestão são reais, todavia, não deveria servir de pretexto para a passividade, já que as desvantagens de falta de comunicações são ainda maiores:
Em contrapartida as empresas atuais, na sua dinâmica e na sua inovação utilizam o conceito de conciliação ou participação. Esses processos atuais desenvolvem técnicas de gestão inspiradas como base na informação e na comunicação: direção por objetivos, gestão por centros de ganhos, equipes autônomas, desenvolvimento de tarefas e metas etc.
You must be logged in to post a comment.