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Governança

Inovação e Governança – convivência positiva

Inovação e Governança – convivência positiva

posted by Edson Palomares

Inovação ou Governança o que é mais importante?

Hoje em dia, na maioria das vezes se veem esses dois assuntos tão importantes muito desvinculados, ou seja, de um lado quem pensa e respira inovação, pensa no novo, na quebra de paradigmas, na mudança do negócio, etc. E de outro, quem pensa em governança, veste a camisa dos processos, da organização, do controle, dos indicadores, etc. Às vezes parecem coisas antagônicas, mas é fundamental ter uma convivência positiva dessas duas dimensões tão importantes em uma empresa, e sem dúvida nenhuma, também em uma área de TI.

Muitas vezes, em TI, as ações de inovação são feitas de forma desestruturada e sem ter um processo ou ter uma área como responsável. Ou então, como na empresa não se tem foco para pensar em inovação de forma integrada, TI acaba tendo que “engolir” soluções de mercado, que são inovadoras, mas que não estão integradas aos seus processos, e ao invés de um movimento de disruptura planejado estrategicamente para trazer resultados para o negócio, causam uma verdadeira confusão, gerando desperdício de energia e dinheiro para as empresas e para as áreas. Podemos citar como um exemplo desse tipo de desvio, o está acontecendo em um dos aspectos da “consumerização” (uso de equipamentos pessoais no ambiente de trabalho) em diversas empresas.

Esse uso de equipamentos pessoais no ambiente de trabalho vem crescendo há um bom tempo, e muitas áreas de TI e seus gestores não conseguiram foco ou prioridade para olhar isso com mais atenção, e agora tem que resolver casos urgentes e críticos, fora do processo, pois os equipamentos que as pessoas possuem (smartfones, tablets, notes, etc) são mais modernos e mais rápidos e alguns funcionários não querem mais usar os equipamentos que recebem das empresas.

O que fazer? Agora, o único jeito é correr, tomar decisões estratégicas rapidamente e criar processos para tratar esses equipamentos de uma forma organizada, tomar ações para otimizar o custo x benefício e para diminuir os riscos com incidentes e perdas para o negócio, pois existem vários pré-requisitos que deveriam ter sido avaliados, antes de deixar a situação chegar onde chegou, em algumas empresas. Na verdade, junto com esse movimento de “consumerização”, alguns projetos também deveriam ter sido feitos para que essa mudança no uso dos equipamentos pessoais trouxesse resultados efetivos para as empresas, ao invés de gerar custos adicionais não previstos. Por exemplo, podemos citar alguns projetos que precisam ser feitos para endereçar:

O controle e acesso desses equipamentos à rede da empresa de forma estruturada e com a capacidade instalada da rede, considerada;
A virtualização dos ambientes acessados por esses equipamentos de forma que diminuam o risco com perda ou com uso indevido das informações do negócio, ou diminuam o número de problemas no uso desses equipamentos particulares;
As definições de políticas para uso dentro e fora das empresas, incluindo a revisão das políticas corporativas de acesso à internet, e as definições de processos de suporte no caso de problemas;
A gestão da configuração e monitoração do funcionamento das soluções da empresa que precisam funcionar nesses equipamentos pessoais para que o funcionário não precise usar outro para a empresa;
A decisão estratégica em relação às responsabilidades da área de TI e áreas de negócios, em função dessas mudanças;
Negociação com fornecedores desses equipamentos para discutir alternativas para esse uso misto (pessoal e profissional), etc.
Mas na prática, o mais importante é que cada empresa avalie estrategicamente o que fazer e se posicione pensando no negócio.

Com esse pano de fundo, vamos voltar para a questão de governança de forma mais ampla. Precisamos lembrar que só temos uma inovação de fato, se a solução traz: otimizações de processos, melhorias na eficiência, redução de custos e prazos, aumentos da receita, etc, ou seja, aumento efetivo dos resultados para o negócio. E isso não pode ser subjetivo. Tem que ser medido para demonstrar que a Inovação trouxe resultados. Se não, acaba sendo um upgrade tecnológico, sem muito ganho de escala e em algumas situações, diminuindo o resultado final para o negócio.

Por outro lado, muitas vezes TI toma ações de governança exageradamente preocupadas com o controle, com os processos, e criam tanta dificuldade para a evolução, para as mudanças e melhorias, que inibem as inovações e geram perdas incalculáveis para o negócio, além de gerar um conflito entre os gestores de TI, suas equipes e os gestores do negócio da empresa.

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