Realmente esta parábola é muito interessante. Pude me identificar com os personagens no decorrer da leitura do livro, relembrando muitos acontecimentos do passado, principalmente os relativos a carreira. O fato de que as mudanças são efetivamente parte de nossas vidas em um primeiro momento pode ser algo assustador, mas não o é se fizermos um trabalho de conscientização a respeito da nossa influência para modificar as coisas, bem como da nossa flexibilidade para adaptação.
Este trabalho indicará o sucesso ou o fracasso em nossas vidas. Precisamos optar por qual dos 4 personagens de nossa personalidade queremos delegar o “controle” das nossas ações: Sniff que percebe a mudança e age pró-ativamente, Scurry que corre o tempo todo, Hem que nega a mudança ou Haw que se adapta.
Temos exemplos no livro de atitudes que podemos observar no dia a dia, como exemplo, a confiança se transformar em arrogância devido a posição cômoda que as pessoas se encontram, ocasionando uma falta de visão, ou mesmo exemplos de atitude de prontidão com o estabelecimento da rotina diária de se manter preparado para o novo.
Neste caso, a simplicidade de visão em relação a mudança inevitável traz um diferencial competitivo, ou seja, se a situação mudou, devemos mudar também.
Isso em detrimento da atitude de permanecer parado, numa atitude inconformada e indignado perante a mudança que, por exemplo, os duendes tomaram. Dentro deste comportamento podemos verificar que o sentimento de injustiça os leva a uma paralisia. Eles não conseguem acreditar na mudança pois estavam despreparados.
O sentimento de negação e busca dos “culpados” os mantém na escuridão gerando mais frustração e irritação, afinal, não é fácil abandonar o conforto da sensação familiar em detrimento do risco e da possibilidade de fracasso na busca por outras oportunidades.
Somente depois de algum tempo e muito custo, existe a aceitação da real situação: Apesar das incertezas não existe outra opção a não ser arriscar-se na busca de novas oportunidades. A velha situação não voltaria a ocorrer.
Devemos mudar ou morrer, como descrito no livro. Na verdade o medo pode ser bom quando utilizado como força motora para a precaução, ou seja, para a mudança antecipada. No entanto, quando o medo impede qualquer tipo de ação, este pode ser devastador. Temos que vencer nosso medo para podermos nos sentir livres.
O ponto básico é acreditar que no fim da jornada poderemos encontrar o nosso objetivo de busca. Mantermos-nos positivos e motivados é essencial para a sobrevivência durante a caminhada.
Mais do que tudo, precisamos mudar nosso paradigma relativo a mudança. Nada melhora se não modificarmos a nós mesmos para enfrentarmos as mudanças que são constantes e inevitáveis.
Concordo plenamente com a opinião do autor, principalmente se levar em conta a rapidez cada vez maior com que as mudanças tem ocorrido e irão ocorrer.