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Como o cibercrime deve atuar em 2017

publicado por Marcos Nehme

Figura - Como o cibercrime deve atuar em 2017Ameaças móveis e malware, empresas alvo nas listas de fraude do comércio eletrônico e malvertising: milhares de ameaças habitam a paisagem cibernética.

A comoditização do cibercrime torna cada vez mais fácil e mais barato lançar ataques em escala global. Muitas vezes, inclusive, sob encomenda.

Se você acredita que para se proteger de golpes o melhor preditor de eventos futuros seja os que se baseiam em ataques do passado; tenho más notícias para te dar…

Compartilho, aqui, informações baseadas em dados de fraude do mundo real compiladas durante este ano. Em seguida, passo um pouco do que podemos esperar do crime cibernético global para 2017.

Mobile dominará o mundo

O aparelho de celular literalmente já dominou o mundo. Ele se tornou o canal central para a comunicação instantânea, operações bancárias e é o novo centro comercial de bolso para a compra de produtos no mundo todo.

À medida que as empresas usam o celular para transformar a maneira como interagem com seus clientes, cibercriminosos entram no jogo e aproveitam também esta tendência.

No ano passado, a RSA descobriu que 60% das fraudes confirmadas se originaram de um dispositivo móvel. O tráfego via celular e tablets cresce a taxas sem precedentes, numa relação quase 1: 1 entre as transações móveis e via web.

Previsões para 2017:

  • As compras em aparelhos móveis excederão as transações da feitas via web. A fraude continuará a crescer nos dispositivos móveis, em aplicativos de bancos, varejistas e provedores de serviços.
  • A autenticação biométrica vai dominar nos dispositivos móveis. Muitas dessas iniciativas já estão acontecendo e as preocupações com segurança não são o principal motivo.A experiência do usuário é fundamental para impulsionar a adoção do canal móvel. A biometria é considerada a melhor opção, em oposição à tradicional combinação de nome de usuário / senha.
  • Impressões digitais, voz e impressões oculares, combinadas com monitoramento de transações baseadas em riscos, serão as confirmações de identidade predominantes para autenticação e gerenciamento de fraudes no canal móvel.

Fraudadores irão às compras por você

As ocorrências de fraudes diminuíram com o lançamento do EMV, (cartões de crédito com chips inteligente) logo, os golpes feitos por meio de pagamentos com cartão-não-presente (CNP) vai aumentar drasticamente, atingindo mais de US$ 7 bilhões em prejuízos nos EUA em 2020.

Os novos fraudadores fazem compras com cartões roubados no conforto de seus sofás e, em pouco tempo, os próprios varejistas devem também sentir o efeito de seus crimes.

Hoje, a transferência de dinheiro online e serviços de pagamento de contas representam aproximadamente um em cada cinco transações suspeitas no comércio eletrônico. Em seguida, temos fraudes envolvendo pagamentos de hospedagens e linhas aéreas, compra de eletroeletrônicos, jóias e moda, entretenimento e indústrias de jogos.

Não deixe o Phishing te pegar

Entre as manchetes trazendo usuários reféns de ransomware, clonagens e botnets DDoS que derrubam redes de países inteiros, o phishing ainda é uma das principais  ameaças e tende a crescer ainda mais.

Identificamos mais ataques de phishing no segundo trimestre de 2016 do que durante o ano de 2015 inteiro, o que equivale a um novo ataque de phishing lançado a cada 30 segundos.

Quando se considera o tempo de atividade médio de um ataque desses e o custo médio de cada hora em que um ataque está ativo, estima-se que o phishing custará cerca de US$ 9 bilhões em perdas em 2016 no mundo todo.

Previsões para 2017:

  • Os Phishers continuarão a inovar, melhorando os métodos para hospedar seus ataques e torná-los mais eficientes.

Há também uma forte possibilidade de que ataques de phishing inteligentes surgirão de máquinas de cobrança eletrônicas de lojas e de caixas eletrônicos de bancos.

Este é apenas um possível cenário da fraude de 2017 e da previsão da cibercriminalidade.

Para acessar o infográfico global 2017 da Fraud & Cybercrime Forecast, clique aqui.

Autor

Marcos Nehme, diretor da Divisão Técnica da RSA.

Marcos Nehme

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