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10 principais mitos sobre Computação em Nuvem – Parte 1

publicado por Claudio Correa

10 principais mitos sobre Computação em Nuvem – Parte 1Trabalho com Computação em Nuvem há aproximadamente 5 anos, e desde então temos observado o crescimento exponencial dessa nova forma de consumo e entrega de serviço de TI. Entretanto, alguns mitos insistem em aparecer, sejam nas reuniões ou conversas sobre o tema ou até mesmo na hora de elaborar projetos de migração para a Nuvem.

Recentemente o vice presidente do Gartner Group, David Mitchell Smith apresentou 10 desses principais mitos de acordo com a visão desse instituto. Eles acabam por impedir a inovação e nos distrair do progresso real. Decidi dividir esse post em duas partes e nessa primeira apresento os primeiros 5 mitos. Aproveite para avaliar se sua percepção está mais próxima da realidade ou se você está vivendo em suas próprias suposições. Em seguida, dê uma olhada nos conselhos sobre como tirar proveito do que se aproxima mais do mundo real.

Mito 1: Computação em Nuvem sempre tem a ver com dinheiro

Utilizar a nuvem realmente pode economizar dinheiro, mas há muitos outros motivos para a migração e um deles seria a agilidade. O levantamento CIO de 2014 do Gartner mostra que a redução de custos é responsável por apenas 14% das razões para o uso da nuvem pública nas organizações. Poupar dinheiro pode ser um dos benefícios, mas não deve ser o único fator para a migração.

Conselho: Não conte com o fato de que você vai economizar dinheiro, a menos que tenha trabalhado duro para analisar a situação honestamente. Utilize o Custo Total de Propriedade (TCO) e outros modelos e avalie em cada caso as implicações de trocar despesas de capital (Capex) para  despesas operacionais (Opex). Mas o mais importante: olhe para além das questões puramente financeiras.

Mito 2: Você tem que usar serviços de nuvem para ser bom

Alguns fornecedores praticam o que os especialistas chamam de  “cloud washing” – a tendência de chamar de nuvem todo tipo de serviço web, independente de onde estejam. Embora “cloud washing” possa ser uma pequena confusão e por vezes acidental, observa-se também o fato de algumas organizações de TI chamarem muitas coisas de nuvem como parte de seus esforços para obter financiamento ou posicionamento estratégico.

Conselho: Chame os serviços como eles realmente são. Muitos outros recursos (como por exemplo automação, virtualização, etc) podem ser tão bons quanto Computação em Nuvem.

Mito 3: A nuvem deve ser usada para tudo

A menos que haja redução de custos, migrar uma aplicação para nuvem sem que haja nenhum ganho na sua empresa pode não ser uma boa opção. O aproveitamento dos recursos em nuvem se torna melhor onde a flexibilidade é vista como valor e onde a empresa pode pagar por apenas o que é consumido.

Conselho: A nuvem nem sempre pode beneficiar todos os workloads de forma igual. Não tenha medo de propor soluções “non-cloud” quando apropriado.

Mito 4: “Se o CEO falou” então é nuvem é uma boa estratégia

Quando perguntados sobre a estratégia de nuvem adotada, muitas empresas não apresentavam um padrão e afirmavam que estavam apenas fazendo o que seu CEO queria.

Conselho: A estratégia de nuvem começa por identificar os objetivos do negócio e mapear seus potenciais benefícios ao mesmo tempo que reduz potenciais inconvenientes. A nuvem deve ser pensada como um meio para um fim e este fim deve ser especificado em primeiro lugar.

Mito 5: Precisamos de um único fornecedor e uma única infraestrutura de nuvem

Cloud computing não é uma ‘coisa isolada’ e uma estratégia de nuvem tem de ser baseada nesta realidade.

Conselho: A estratégia adotada deve se basear no alinhamento dos objetivos do negócio à potenciais benefícios. Ela faz sentido para a empresa se é utilizado uma estrutura de decisão que permita e espere respostas a partir de opções múltiplas, sejam em termos de fornecedores ou de serviços. Tudo isso sempre pensando nos ganhos reais para o negócio.

Continua no próximo artigo…

[Crédito da Imagem: Cloud Computing – ShutterStock]

Autor

Profissional com 14 anos de experiência nas áreas de Gestão de Serviços de TI, Marketing de Produtos e Cloud Computing. Atuou como Especialista de Sistemas na IBM e como Analista de Desenvolvimento de Produtos na Ativas Data Center. Morou na Califórnia/EUA (2013), onde participou de diversos programas de empreendedorismo, como o Venture Lab, da Universidade de Stanford. Consultor de Computação em Nuvem, é CEO e co-fundador da One Cloud (http://www.onecloudportal.com.br/), startup de Tecnologia, que atua como Cloud Service Broker (CSB), oferecendo uma plataforma agregadora de serviços que é capaz de realizar busca, centralização e gerenciamento de múltiplos ambientes de computação em nuvem. Linkedin: br.linkedin.com/in/claudiocastroc

Claudio Correa

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