Carreira

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Quem é o culpado pela rotatividade profissional?

publicado por Fabiano Mello

Você já deve ter se perguntado ou alguém lhe perguntado a mesma coisa: Trabalhar por muito tempo em uma empresa é sinal de ótimo profissional ou de profissional estagnado e conformado? Eis uma questão que divide e muito as opiniões e ninguém chega a um denominador comum.

empresas que olham para o candidato com bons olhos quando ao olhar sua história profissional veem um profissional que passou por poucas empresas, mas por muito tempo nelas e há empresas que engordam os próprios olhos ao verem profissionais que passaram por algumas mais empresas e de preferência empresas conhecidas e renomadas, mas há um senso comum? Há o ideal? Como e quando o profissional deve perceber a hora certa de continuar ou sair?

Isso está muito mais além da vontade do profissional, é muito mais função e obrigação da empresa do que do profissional. Como assim? Fácil de responder… Se você está em uma empresa e tem vontade de mudar é sinal de que falta alguma coisa, há, de fato, alguma desmotivação, fator primordial para iniciar-se uma mudança radical.

Cito a empresa como a principal responsável, pois ela é o barco e se o barco está mal e não se importando se seus “marinheiros” estão confortáveis ou dispostos, natural que eles procurem pelo próximo barco antes que eles vislumbrem um iminente naufrágio.

Em um país onde temos altas taxas de desemprego e consequentemente altas taxas de demissões, é sinal de que a empresa é quem movimenta a rotatividade, pois pouquíssimos funcionários e me incluo nesse grupo gostam de ficar mudando de empresa a toda hora, mas tambem não adianta ficar sentado por tanto tempo por não ter determinação de buscar novos ares, novos investimentos e novos desafios quando a empresa não te fornece mais isso.

Aposto que se você trabalhar em uma empresa que lhe dá desafios profissionais constantes, lhe dá espaço para atuar, para inovar, para acrescentar e investe no seu conhecimento e no seu potencial, com certeza não haverá motivo para sair, mas se isso não acontece, o que é infelizmente a maioria dos casos, é a hora de mudar, de buscar o que a atual não lhe provê mais.

Não me refiro a salário. Salário é importante, claro, mas não é tudo. Lembre-se que você passa mais tempo trabalhando do que em casa com a familia, então você tem que, no mínimo, estar satisfeito, confortável. Caso contrário engana a empresa e a si mesmo, o que é Péssimo para ambos. Corra atrás da motivação, do incentivo… Somos os engenheiros da nossa vida profissional e pessoal.

Autor

- Especialista em Gestão de equipes de Suporte Técnico, Service Desk, administração de redes, ordens de compra, contratos, gerenciamento de projetos, controle de pagamentos nacionais e/ou internacionais. - Certificado MCSE pela Microsoft, ITIL v2, v3 e Gestão de TI, Serviços e Processos pela Fundação Getulio Vargas. Linked in: http://br.linkedin.com/in/fmello Twitter: @fteixeiramello

Fabiano Mello

Comentários

5 Comments

  • A culpa na minha opinião é da empresa, na maioria das vezes. Claro que existem os profissionais mercenários, mas são a minoria.

  • Obrigado Willian. Erro corrigido! []s

  • Na verdade existem várias causas para essa alta rotatividade, mas acho que você trabalhar com um cara que seja um líder, um exemplo de respeito e postura e que agregue a equipe possa ajudar e muito para que os profissionais fiquem mais tempo nas empresas.

    Parabéns pelo texto.

  • Bem, acredito que vários profissionais decidem buscar uma nova colocação justamente no primeiro dia de trabalho! Tem muita empresa por ai que se pinta das mais belas cores ao oferecer uma oportunidade. Nao existe empresa perfeita, nao existe profissional perfeito. O que DEVE existir é mais transparência durante a seleção. De ambos os lados

  • Fiquei perplexo com a afirmação “Em um país onde temos altas taxas de desemprego e consequentemente altas taxas de demissões”, primeiro porque essa relação de taxa de desemprego com taxa de demissões é completamente equivocada, não existe necessariamente relação entre uma e outra, e depois porque hoje o Brasil tem taxas de desemprego baixíssimas, inclusive são das mais baixas pelo mundo afora. Podemos até discutir o fato de haver dificuldade em preencher vagas para cargos que exigem mais qualificação (TI é um ótimo exemplo), mas isso ocorre mais por falta de profissionais capacitados e aptos a preencher essas vagas do que por falta delas.
    Também não concordo com a afirmação de que a responsabilidade é maior do lado da empresa na afirmação “é muito mais função e obrigação da empresa do que do profissional”, acredito que essa é uma visão de somente um dos lados da moeda, e que se não houver comprometimento de ambos os lados a equação não fecha.

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