Recentemente tive que realizar uma cobrança a um de nossos funcionários. Qual a maior obviedade quando falamos em feedback? Falar ao vivo, a sós. É óbvio.
Tão óbvio, que eu não fiz. Tive a infeliz idéia de tentar “economizar tempo” falando com a pessoa pelo Messenger do nosso trabalho. Pensei: “Vou tentar fazer uma abordagem mais leve, sem cobrança, por aqui”. E conversei com a pessoa.
Aconteceu o óbvio. A pessoa entendeu o assunto de uma forma completamente diferente. Achou que se tratava de uma cobrança descabida, e logo se postou em uma posição defensiva e também já falando sobre a forma rude (?!) como eu falei.
Chamei a pessoa para conversar, a sós. E em cinco minutos de conversa, tudo foi esclarecido. A cobrança foi feita, a mensagem foi assimilada, e a situação foi totalmente contornada. Ambos vimos os dois lados, ponderamos e tudo se resolveu.
Era óbvio que eu a cobrança pelo Messenger seria mal interpretada. Era óbvio que falar seria o mais correto.
Ainda assim, eu cometi o erro de fazer tudo errado.
As vezes, meus amigos leitores, as obviedades existem porque tantas outras pessoas como eu, você e seus conhecidos, já vivenciaram situações similares. O conhecimento empírico, aquele adquirido através da experiência, construiu grande parte das obviedades no mundo corporativo. Se achamos que podemos quebrar paradigmas de formas tão simples, seja por qualquer razão, vamos ter que levar na cabeça até aprender.
É óbvio.
[Crédito da Imagem: Alvo – ShutterStock]
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