Muito se tem falado em cloud computing, tecnologias verdes, diminuição de custos, aumento do ROI de projetos e, definitivamente, uma das formas de maximizar o aproveitamento de recursos computacionais é a utilização da virtualização.
Não se pode hoje conceber uma empresa eficiente, no que se diz respeito a tecnologia, que não utilize computação em nuvem. Segundo o Gartner, 59% das empresas pretendem virtualizar suas aplicações de base de dados até o final de 2012.
Tudo isso é muito bonito mas, o que realmente as empresas podem ganhar com a virtualização?
- Com a virtualização existe a definição de qual é o ambiente ideal para cada serviço com diferentes níveis de segurança para diferentes cenários. Para garantir maior confiabilidade cada máquina virtual é isolada das demais o que garante falhas de um serviço não impacte os demais;
- Outra vantagem é a possibilidade de dimensionar as máquinas de acordo com as necessidades do serviço. Para isto, não existe a obrigatoriedade de troca de hardware para aumentar ou diminuir a capacidade computacional. Isto pode ser feito por meio de software de virtualização.
- A redução de custos também pode ser conseguida, por exemplo, com a consolidação de pequenos servidores rodando em servidores mais robustos o que pode gerar uma redução entre 29% a 64% [1]. Além disso, a virtualização é responsável por uma grande redução de consumo energético já que são projetos mais eficientes no que diz respeito ao consumo de recursos na fabricação de componentes e a própria utilização de energia para seu funcionamento. Estudos do Carbon Disclosure Project, CDP (Projeto de Divulgação de Carbono), “Computação em Nuvem: A Solução de TI para o Século XXI” estimam que a virtualização economizará, até 2020, 200 milhões de barris de petróleo.
- Existe também uma maior facilidade na recuperação de desastres já que é possível, de forma mais rápida e com menor perda de dados, restaurar o backup de toda a máquina virtual junto com seu serviço, o que pode ser feito em outro servidor em um tempo infimo se comparado aos servidores convencionais.
- Outro benefício é a rapidez na criação de recursos já que um servidor pode ser colocado online em minutos;
Há diversas ferramentas de virtualização disponíveis no mercado sendo que uma das mais utilizadas é o Hyper V. O Hyper-V, do Windows Server 2008, é o recurso de virtualização baseado em hipervisor incluso como uma função do Windows Server 2008. O Hyper-V permite que as organizações de TI reduzam custos, melhorem a utilização do servidor e criem uma infraestrutura de TI mais dinâmica.
Além disso, ele fornece maior flexibilidade devido às capacidades dinâmicas, confiáveis e escalonáveis de plataforma combinadas com um único conjunto de ferramentas integradas de gerenciamento de recursos físicos e virtuais, permitindo, assim, a criação de um datacenter ágil e dinâmico e a obtenção de progressos por meio de sistemas dinâmicos de autogerenciamento (Alex Silva, especialista Microsoft na Acelerati).
Mão de Obra
Como em outras áreas, a mão de obra para este nicho de mercado é escasso e tem uma ótima remuneração. Segundo Ezequias Sena, presidente da OnLine Brasil, este profissional é extremamente valorizado pelo mercado, até pela pouca concorrência, e pode ganhar até 40% mais do que outro do mesmo nível, mas sem domínio da tecnologia. “É uma profissão muito valorizada pelas empresas. O profissional com domínio na tecnologia ganha entre 7 a 12 mil reais por mês”, revela Sena.
Para os profissionais que querem entrar neste mercado tão carente de mão de obra especializada, recomenda-se buscar a certificação MCTS (Microsoft Technology Specialist) de virtualização em Windows server 2008. Este curso está sendo oferecido na Allen Treinamentos, centro de treinamentos certificado Microsoft por um valor promocional.
Este é um artigo patrocinado.
[1]Menascé, Daniel A.: Virtualization: Concepts, Applications, and Performance Modeling. Int. CMG Conference 2005: 407-414
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