Em uma reportagem publicada no New York Times citou que as crianças americanas estão viciadas em SMS, os tablets transformam o termo “computação pessoal”, e se chegou à conclusão que todos temiam: as famílias estão muito ocupadas com os olhos colados nas telinhas para darem alguma atenção aos entes queridos.
Nesta mesma reportagem foram citados alguns exemplos da nova família moderna:
A senhora Vavra, executiva da indústria dos cosméticos em Manhattan, saca seu iPad, onde ela vê os novos looks do verão no site Refinery29.com, e percebe que seu marido, Michael Combs, está hipnotizado enquanto assiste basquete no laptop. Seu filho, Tom, de 8 anos, está sendo absorvido pelo Mario Kart para Wii em sua televisão widescreen. A filha deles, Eve, de 10, está maravilhada com um joguinho chamado Love Calculator em seu iPod Touch. “A família estava no mesmo cômodo, mas não estava junta”, lembra Vavra.
Pelos números do NYT, os americanos devem temer o futuro: quase 60% das famílias americanas com dois filhos têm dois ou mais computadores. 60% também é o número de famílias com internet com ou sem fio no país que a utilizam para diversas atividades, como ver fotos e encaminhar e-mails em caps lock.
Eu realmente me preocupo muito com estes números (e eu faço parte dele), porque esta sendo criada uma geração dependente de tecnologia e seus meios (internet) e que sofrem ou pior ficam deprimidos quando não tem um sinal 3G nos seus celulares ou não existe uma rede Wifi para atualizar o seu twitter ou navegar no facebook e que são incapazes de criar ou imaginar outras formas de diversão sem que seja com algum gadget.
Tenho ótimas lembranças da minha infância, onde não tinha 1/3 dos recursos e jogos que existem hoje, e ainda assim eu acho que a minha geração era muito mais feliz que atual. Posso esta sendo saudosista mas eu considero assustador este cenário atual, onde em acreditar que um email ou uma mensagem podem ser, em vários casos, a melhor formar de se comunicar com alguém ou pior considerar as insanidades de outras pessoas ou grupos como verdade absoluta. Então me pergunto: Será que este é o melhor caminho?
Leave a Comment