Ouvimos muito atualmente sobre o mercado que está com falta de profissionais qualificados e com muitas vagas em aberto sem encontrar o talento para preencher essas vagas. Mas como isso influencia o fato de reter talentos numa organização?
Esse assunto é bem discutido e massivo, mas para que eu possa argumentar sobre o tema do que tenho percebido e discutido com muitos através das redes sociais, como o LinkedIn por exemplo, vejo que temos algumas perguntinhas antes de falar em “reter” o talento.
Vamos lá…
Como identificar o talento? Quais as características que fazem de um profissional um talento? Esse talento está no âmbito tácito ou pode ser compartilhado disseminando conhecimento de equipe multidisciplinar? Sua empresa promove espaço para profissionais talentosos?
Acho que essas indagações podem nos levar ao caminho mais adequado para ter a política de “reter” talentos. Reter talentos é uma habilidade que requer uma análise evolutiva da carreira. Hoje “brigamos” muito por inovação criatividade, e aliado a isso a “pró-atividade”.
O mercado está bem mais exigente de uns tempos pra cá, convivemos constantemente com conflitos de posturas, cultura organizacional, ainda mais quando falamos da famosa Geração Y interagindo com outros profissionais mais experientes e com seu conhecimento mais apurado.
Acredito que a retenção de talentos parte de um ponto onde a empresa cria políticas de valorização do ser humano, não apenas no âmbito profissional, mas também formando cidadãos mais íntegros com valores e princípios claros para o crescimento profissional e pessoal.
Nesse aspecto, vi uma entrevista outro dia com o CEO da Natura, onde me surpreendeu muito quando ele disse que valoriza o capital humano, que promove interação de equipe e forma pessoas mais felizes com o que fazem.
Desse jeito o caminho é exatamente mitigar insatisfação bilateral, trazer ao colaborador o sentimento de “pertencimento”. Com isso os resultados obtidos pela empresa são também transformados em benefícios aos que ajudaram a consolidar a estratégia da empresa.
Ainda há no meio corporativo uma classe de profissionais com alto grau de vaidade, que gera um ambiente organizacional competitivo e gera “ciúmes” ou vaidade exacerbada, e aí, equipes com profissionais de alto nível são terrenos férteis para conflitos.
A cultura da empresa precisa estar clara, promover cumplicidade com o colaborador. Dessa forma, reter talentos será algo natural, saber que o seu colaborador se sente feliz por pertencer àquela empresa.
E se eu puder elencar um atributo que sintetiza isso tudo, é: “promova um ambiente natural e retenha aquele talento que gosta do que faz, e não aquele que simplesmente faz o que gosta.”
Filosofias à parte… rsrs
Abraços.
E até o próximo artigo…
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