Um dos maiores tentáculos desta “revolução do usuário” é o advento da computação na nuvem, Cloud Computing. Serviços que antes só eram possíveis para grandes corporações estão disponíveis a pequenas e médias empresas, profissionais liberais e consumidores finais com preços competitivos.
Agora, uma pequena empresa pode ter um servidor que execute a última versão do mais poderoso software de e-mail, permitindo que um grupo de funcionários possa acessar facilmente documentos, compromissos e arquivos por meio de qualquer dispositivo conectado à Internet.
Para se adaptar a essa nova realidade, o profissional de TI precisa mudar a forma com que ele encara as demandas. Para ele, não importa mais qual software é usado e nem onde é encontrado, se em nuvem ou em um sistema local, o que interessa mesmo são os dados. Seguindo dessa forma, os serviços ficarão melhores e mais ágeis, possibilitando que TI controle todo o processo de segurança da informação, não importando o método de acesso do usuário, seja por smartphones, tablets, serviços web ou aplicativos desktop. Assim, a Tecnologia da Informação ajudará a área de negócios a enfrentar os novos desafios do mercado.
Em curto prazo, alguns mercados podem não adotar a computação em nuvem. Setores onde a informação é altamente sigilosa como o mercado financeiro e agências de segurança tendem a não usar o Cloud Computing. Para estes mercados a nuvem traz muito mais dúvidas e incertezas do que facilidades. No entanto, essas empresas podem fazer uso de “rede privada” ou “private cloud”, que é uma rede segura, gerenciada pela área de TI e sem acesso à Internet pública. Já são encontradas no mercado iniciativas neste sentido.
Na era do usuário como Rei, TI precisa mostrar que está pronta para as batalhas que surgirão.
[Crédito da imagem: Computação em Nuvem – ShutterStock]
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