“Sou formado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Maringá – UEM, este curso deve ser um dos mais “puxados” da grade da Universidade, foram 4 anos, com praticamente 10 aulas todos os dias, onde tive matérias como Calculo I e II, Física II, Calculo Numérico, Geometria Analítica, Estatística, Introdução a Administração entre outros, tenho 6 certificações, sendo 3 Oracle e 3 IBM e mais duas Pós Graduações e hoje eu concorro com pessoas, que não desmerecendo o curso ou a pessoa, mas comparado ao que passei, fizeram um curso de TECNOLOGO, de 2 anos, com uma carga horária de 440 horas, ou seja, a mesma de uma Pós Graduação qualquer e que saíram com um diploma de Curso superior.”
Seguindo, usemos o fator Qualificação Universitária como sendo apenas 40% do todo, vamos ao prático. Quem atua diariamente nesta área sabe e já observou que o maior problema hoje, não são pessoas formadas, qualificadas, mas sim pessoas que FAZEM. Pessoas que, teoricamente possuem a qualificação necessária para realização de uma atividade, mas não à fazem. Mas por quê? Porque não possuem todo o conhecimento necessário para uma atividade, mas também não são capazes de “se virar”, considere “se virar” como: vascular em fóruns, procurar artigos por si só (dar um google) e o que considero o pior: nem se quer TENTAM. Mas este não é o foco que proponho atenção.
Minha proposta de tópico é: E o que faremos com essas pessoas, mal preparadas e sem vontade, quando o boom acabar?
Considere que: quando esse momento chegar, essas pessoas estão em um patamar muito difícil de retornar, sendo eles: Cargo, Salário e Acomodação.
Agora pensemos: quando o boom acabar, as empresas passaram inevitavelmente por uma reestruturação, ou como chamamos “enxugaram seu quadro de trabalho” e lógico que sempre há alguém vendo o que você faz, sendo assim, eles sabem quem realmente faz e quem engana. Nesta situação eles optarão por continuar com o que FAZ! Ok, boa escolha, mas e como governo e sociedade absorverão os indivíduos que não conseguiram se alocar novamente, mas que no momento estão em um padrão de vida muito alto?
Deixo a vocês a pergunta e gostaria das opniões.
[Crédito da Imagem: Boom – ShutterSotck]
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