É comum vermos principalmente nas empresas de TI , profissionais emergentes da administração, engenharia e outros ramos exercendo ao papéis de gerente de projeto, gerente de TI e outros cargos gerenciais. No entanto, muitos destes profissionais não tem experiência em desenvolvimento de software e sua formação acadêmica foi focada em processos prescritivos como linha de montagem de automóveis ou a construção de uma ponte, este é um grande perigo para empresas de desenvolvimento de software.
Um profissional com sólida formação acadêmica em computação e experiência na área, sabe que o processo de desenvolvimento de software é empírico, ou seja, não existe um passo a passo e é adaptável a cada projeto. Este é o profissional mais indicado para exercer tais cargos, pois é ele quem vai saber que o código da estagiária não compila porque falta adicionar um biblioteca especifica utilizada na empresa, além disso ele discute tecnologia, otimização, controle de versão com a equipe. O próprio SCRUM já prega que a equipe deve estar integrada, isso não exclui o Scrum Master.
Não se forma um gerente da noite para o dia, antigamente falava-se em 10 anos, hoje a disseminação da tecnologia e o grande número de universidades tornaram a informação facilmente acessível, consequentemente este número caiu, mas não é fácil estimá-lo.
Mesmo um profissional com formação em TI vai demorar alguns anos para assimilar seu conhecimento técnico com sua pós-graduação em gestão de projetos, seus novos conhecimentos em PMP e SCRUM.
Fica claro que boa comunicação, espírito de liderança, organização, comprometimento são características fundamentais para um gerente, contudo possuir conheci mento e experiência técnica é o grande diferencial.
Recomendo fortemente a leitura do artigo “Líder Feito e Líder Nato: A equipe percebe a diferença” postado por Alexandre Fernando.
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