Na maioria dos casos são colaboradores que fazem seu trabalho bem feito porém apresentam um comportamento grosseiro e indisciplinado. Este comportamento acaba gerando para seus gestores longos pedidos de desculpas a clientes ou colegas furiosos. Quando pergunto a eles porque não demitem esses colaboradores a resposta é sempre a mesma, fazem um olhar apreensivo e me respondem : – “Porque ela é de confiança, e hoje em dia é difícil encontrar pessoas de confiança”.
Também justificam que em cargos aonde há dinheiro envolvido é crucial ter pessoas de confiança. mesmo que sua postura não seja a mais adequada. Um deles me comentou que seguidamente seus clientes reclamam de um colaborador por seu mal atendimento, apesar de fazer um bom trabalho.
Eu discordo completamente deste posicionamento, nós devemos demitir as pessoas de “confiança”, e valorizar as que realmente estão dispostas a dar o melhor de si para efetuar o seu trabalho, de nada lhe adianta alguém de confiança que lhe atrai problemas desnecessários a sua empresa.
Hoje em dia temos a disposição muito controle através de softwares e processos que podem dar conta da operação sem depender deste tipo de colaborador de “confiança”. Além disso um profissional competente de fato não terá atitudes que comprometam sua imagem.
Se a sua empresa possui um processo bem definido, não há grandes preocupações com a “confiança” do colaborador, ele tem um processo a seguir e seu líder deve monitorar. É necessário focar os esforços da empresa no cliente e escolher pessoas que saibam se relacionar e seguir processos. Abandonar velhos jargões de que “confiança” é mais importante que tudo.
Claro que confiança é algo de valor em uma pessoa, mas não podemos deixar o custo de manter essa confiança ser maior do que o valor trazido pelos clientes, ou mesmo perder clientes com medo de perder o colaborador de “confiança” que sempre traz um problema desnecessário.
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