Critérios para tomar decisões sobre infra-estrutura de redes

Sob qualquer prisma, um gestor de TI hoje precisa estar alinhado com as unidades de negócios da empresa em que trabalha, partilhando da estratégia, metas e objetivos da corporação para curto, médio e longo prazo. De uma maneira geral podemos dizer que os principais pontos são:

QUEM são os provedores da solução e os clientes (levando-se em consideração todos os possíveis times que trabalham em um projeto – telecomunicações, desenvolvimento de sistemas, produção, etc. – que pode ser um fornecedor interno ou externo, mas que de qualquer forma deve ser qualificado (Correta alocação de conhecimento e métricas de qualidade estabelecidas).

ONDE deverão ser alocadas as soluções – preocupação com infra-estrutura (redes, segurança, servidores (e-mail, banco de dados, Internet, etc.), telecomunicações, ferramentas de controle e desenvolvimento, etc., ou seja, a alocação da plataforma tecnológica de uma maneira geral, partindo do sistema operacional e maquinas sob o prisma de logística, distribuição de processamento e topologia.

PORQUE implementar a solução. Esta premissa vai de encontro ao saber detalhes sobre o business, o mercado e a estratégia adotada.

QUAL tecnologia adotar em detrimento de outras, baseado em critérios de inovação, tendências de mercado, facilidade de suporte e contratação de serviços, flexibilidade, escalabilidade e confiabilidade da plataforma tecnológica.

QUANDO deve-se implementar a solução. Ter clara visão das restrições e timing de mercado / produto. Só aplica-se tecnologia para movimentar o business e gerar lucro. Este processo esta intimamente ligado a visão e missão da empresa e a permanência de longo prazo da cia no mercado.

COMO fazer acontecer a estruturação do projeto de TI – Respeitar o Plano Diretor de Informática, planejamento claro e preciso dos projetos, metodologia aplicada e best practices adotadas via benchmarking no segmento e pesquisa de novas soluções.

QUANTO GASTAR – clara definição das restrições financeiras do projeto e dos ganhos previstos. As vezes o atraso no projeto ou a não antecipação do termino do mesmo visando economia na compra de serviços e equipamentos não justifica a perda de volume de negócios que não se realizam pela não implementação da solução.

De qualquer modo, controlar uma infra-estrutura de TI requer cuidados, adequação de tempo e recursos e muito planejamento. Ainda que complicada, uma infra-estrutura bem planejada, flexível e confiável é indispensável nos dias de hoje.

Problemas como degradação de serviços, falhas de segurança, etc., são prejuízos certos para o negócio, mas, mais grave que isso, é a infra-estrutura inadequada, que não responde as inovações e exigências necessárias do negócio.

Cabe ao gestor de TI, bem como aos demais tomadores de decisões, a priorização e o planejamento detalhado do business e conseqüentemente da infra-estrutura tecnológica necessária para que se possa obter o sucesso desejado na realização dos negócios da corporação.

Critérios para tomar decisões sobre infra-estrutura de redes was last modified: dezembro 27th, 2013 by Marcos de Araujo
Marcos de Araujo: Marcos de Araújo - Executivo Sênior, possui 34 anos de experiência profissional, dos quais 17 anos em posições executivas, gerenciando áreas tais quais Gestão de Demandas/Portfólio, Escritório de Projetos e Programas, Tecnologia da Informação, Governança de TI, Mapeamento e Gestão de Processos, Planejamento, Relacionamento com o Negócio, Desenvolvimento de Produtos, Consultoria, Outsourcing, Security & Risk e Data Analytics. Atuou em projetos nacionais e internacionais relacionados à implantação de sistemas, processos e novos produtos, bem como a mudanças organizacionais em empresas multinacionais tais como EY, Deloitte, Fidelity, Hewlett Packard, Deutsche Bank (Maxblue), American Express, Paramount Lansul, Ciba-Geigy, dentre outras. Como consultor empresarial, atendeu clientes tais como McDonald's, C&A, Petrobras, Machado Meyer, Fotoptica(Grandvision), TSYS, Telefônica, Anglo American, Billabong, Tecsis, Hewlett Packard, Dow Chemical, Unilever, Bimbo, Nestlé, AVX Electronics, dentre muitos outros. É graduado em Administração de Empresas com ênfase em Análise de Sistemas (FASP-1993), especializado em metodologia do ensino (FECAP-1996) e pós-graduado em Administração da Qualidade (FECAP-1997). Especializou-se também em Management (Mauá-1998) e MBA Executivo em e-Business (ESPM-2003). Especializado em Project Management pela Bentley University (2017) e Mestrando em Administração de Empresas com foco em Gestão de Portfólio, Programas e Projetos e o Alinhamento Estratégico Organizacional (2017-2018). Consultor empresarial e instrutor de diversos cursos gerenciais e técnicos ministrados no Brasil, atuou também como professor na pós-graduação em Gestão de Projetos do SENAC e na pós-graduação em Gestão de TI da Uni-Anhanguera. É ex-professor universitário da FIT, FASP, Uninove e Trevisan Escola de Negócios.

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