Com o crescimento exponencial das empresas em empregarem o Business Intelligence – BI a sua rotina gerencial nota-se a enorme oferta de emprego nesta área, portanto o que tenho notado e que os recrutadores solicitam é conhecimento em ferramentas como Cognos, Microstrategy, Hyperion, Business Objects, Oracle, SAP, entre outras, porem o grande desafio esta em desenvolver estratégias, de o candidato ter uma visão analítica e capacidade de desenvolver situações que mais se aproximem do atual quadro corporativo para a tomada de decisão sem muitos Gaps.
São escolhidos profissionais que sabem construir cubos, KPIs, mas a maioria sem conhecimento gerencial, de planejamento, de teorias como Efeito Borboleta – Teoria do Caos, Fibonacci, Projeções Estatísticas, Market Share, pesquisas de dados secundários. Trabalhar com uma ferramenta qualquer pessoa, o mínimo curiosa, consegue desenvolver alguma coisa, mas nesse e em muitos outros casos, o que realmente importa e o conteúdo.
A meu ver, esse profissional precisaria ter os dois braços, ou seja, conhecer tanto a parte tecnológica quanto estratégica, pois há casos em que o consultor, formado, por exemplo, em Administração de Empresas ou Marketing, não gosta e nem se importa como funciona um banco de dados, por exemplo, o que seria essencial pra poder desenvolver um bom trabalho em equipe, diminuindo tempo, aumentando produtividade e assim teria mais agilidade, em contrapartida, o profissional de TI, nem sempre objetiva o aprendizado teórico, disciplinas como Empreendedorismo, o conhecimento de estratégias, e assim a empresa quase sempre patina em projetos nos quais sua própria equipe não se integra. E vou mais a fundo, nem sempre, um MBA em Business Intelligence capacita o profissional para extrair da ferramenta o que seria relevante para a corporação.
Isso tem a ver com resistência, o livro Mindset: The New Psychology of Success, de Carol S. Dweck (Ballantine Books, 2007) aborda as crenças que definem o nosso modo de ver o mundo e a nos mesmos, havendo dois tipos de mentalidades, a fixa e a de crescimento, na primeira, as pessoas acreditam que talento e inato, na segunda, o talento e resultado de trabalho árduo e pode crescer indefinidamente, depende exclusivamente de você.
Enfim, o profissional pode se tornar mais inovador, que deriva do latim innovatione, significando renovar, e se refere a uma ideia, objeto ou método, criado, e que rompe com os padrões anteriores. O ser humano tem a tendência de se relacionar apenas com pessoas de determinadas área, às vezes da sua mesma, portanto para que haja inovação, e preciso que as pessoas não tenham medo, receio da pluralidade, convergência de ciências, aproveitando o poder da tecnologia para haver a intersecção das ideias e tornando as empresas mais inovadoras, e porque não mais assertivas.
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