Atualmente muito tem se falado muito sobre Big Data, mas sabemos que um percentual ainda muito reduzido de empresas utiliza essa tecnologia em seu dia a dia. Nos Estados Unidos, por exemplo, menos de 10% das companhias possuem a ferramenta. Também é fato que não basta possuir recursos modernos para obter informações relevantes do negócio: tão importante quanto a extração é realizar uma análise correta e saber utilizar esses dados a favor do negócio.
A ideia do Big Data é muito convincente e isto todo mundo já sabe. Se você quer descobrir padrões sobre o comportamento do cliente, esta ferramenta realiza essa leitura com grande precisão. Mas, em muitos casos, o Big Data é um verdadeiro exagero de informações e todo este volume de dados só é útil para grandes empresas que tem capacidade de interpretá-los.
E é ai que o Small Data entra em cena – um pequeno conjunto de dados conectando pessoas a oportunidades e insights organizados para serem acessíveis e compreensíveis. Para pequenas e médias empresas, a recomendação é que aproveitem ao máximo seus dados atuais disponíveis provenientes do small data, e, em paralelo, trabalharem a cultura organizacional para mudanças maiores no futuro. Esta é, sem dúvida, a forma mais eficiente de inserir a nova mentalidade no DNA das companhias e de seus respectivos públicos.
O que muitos lojistas precisam se atentar é que um CRM bem estruturado é um pote ouro de informações. A partir das informações que já se encontram no CRM da empresa é possível realizar uma série de cruzamentos de dados que servirão de base para tomada de decisões para ofertas direcionadas e experiência personalizada para engajar cada cliente específico.
No varejo, o Small Data já está no sistema e nas mãos do lojista, basta ter a ferramenta adequada para realizar esse cruzamento de informações. O histórico de compra do cliente já ajuda o lojista a realizar sua próxima venda, sabendo o que o cliente procura,qual é o tipo de produto que ele costuma comprar e que produto pode complementar a última compra efetuada por ele.
São esses processos que garantem a implementação e o êxito de ferramentas que maximizem os resultados nos negócios. E isso tem total relação com o endereçamento correto das necessidades dos consumidores dentro da cultura e da estrutura da companhia. Já se sabe, por exemplo, que muitas empresas americanas já com alguma experiência em Big Data e Small Data hoje se reportam à área de marketing e não mais ao atendimento ao consumidor, pois constataram que essa é a estrutura mais eficiente para direcionar as informações obtidas.
[Crédito Imagem: Big Data – ShutterStock]
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