Levando o foco para longe das capitais do sudeste, a relação oferta x demanda tende a ser mais atrativa para as empresas que buscam oferecer este tipo de serviço fora do eixo Rio – São Paulo. Isso porque neste trecho está concentrada boa parte das prestadoras de serviços de tecnologia, gerando maior competitividade e aumentando o desafio para novas empresas que queiram entrar neste segmento.
As oportunidades também giram em torno da alta gama de dados. Atualmente, o valor do Big Data nas empresas passa pelo reconhecimento de que os dados não podem ser mais tratados com a mesma abordagem que foi utilizada até hoje. Os serviços de hospedagem de dados começam a fazer sentido quando analisados sob o prisma do volume, variedade, segurança, velocidade, integridade, disponibilidade e etc. Como um motor que viabiliza esta transformação crítica está o gerenciamento de projetos de transição.
O que é considerado “commodity” para as empresas que contratam algum tipo de serviço de tecnologia, quando há o envolvimento do conceito de Big Data, tende a se tornar um fator crítico para o sucesso do projeto. Mesmo assim, todo este tratamento coopera com a visão de negócio da contratante, principalmente, com respeito à disponibilidade da informação no tempo certo para a tomada de decisão.
Então, pressionados pelos prazos de migração dos serviços, os gerentes de projetos muitas vezes precisam criar táticas de guerra nesta passagem do bastão, onde o foco da implantação passa pela garantia da disponibilidade dos serviços do cliente, os marcos de migração e uma gestão de recursos humanos eficiente.
Considerando os atores envolvidos nos projetos de migração (gestor de serviços, especialista em TI, gestor comercial e gestor de projetos) foram destacadas algumas ações a serem tomadas para cada um dos pontos considerados importantes na visão de quem contrata – integração, comunicação e riscos.
Gestor de Serviços: preparar o cliente para uso dos serviços; iniciar o relacionamento com o cliente, estabelecendo canais de comunicação formais e eficientes e atuar na identificação de possíveis fragilidades operacionais ou riscos de serviços.
Especialistas em TI: se reconhecer como membro do time e co-responsável pelo sucesso do projeto; permitir e se responsabilizar por fluir a informação de forma íntegra e no tempo certo junto ao time do projeto e evitar os riscos técnicos que possam comprometer a solução contratada e a manutenção da operação.
Gerente Comercial: ser presente durante o ciclo do projeto, apoiando a gestão de expectativas e monitorando oportunidades de upselling; primeiro porta-voz eleito pelo cliente que deve manter a visão original de sucesso durante todo o projeto, manter a atenção em riscos de negócio, ou seja, em problemas que possam impactar o negócio do da empresa e do cliente.
Gerente de Projetos: atuar como elo entre a expectativa do cliente e objetivo do projeto. Manter o time em uma unidade coesa; levar a equipe a romper as barreiras da comunicação no projeto e mantê-las funcionais e riscos de projetos, envolvendo a equipe, o objetivo e custos do projeto.
Assim, precisa-se de momentos de transformação da maneira de lidar com a prestação de serviços de TI, principalmente considerando que é possível elevar a capacidade da empresa em gerar valor contando com parceiros especialistas. Na visão da contratada, esta demanda representa a necessidade constante de criação de novos modelos de comercialização e a necessidade constante de revisão dos custos garantindo assim a competitividade em um mercado cada vez mais terceirizado.
[Crédito da Imagem: Big Data – ShutterStock]
Terceirização de serviços de TI para Big Data was last modified: janeiro 14th, 2015 by
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