O primeiro ponto é que, apesar das dificuldades financeiras advindas da crise na qual nosso país ainda está mergulhado, não podemos apenas “apagar incêndios”. A gestão do caixa e as decisões financeiras devem também perpassar pela análise econômica, bem como considerar os efeitos de cada decisão.
Nesse mesmo contexto, é sempre importante acompanhar o grau de alavancagem da empresa, assim como os custos e o compromisso mensal. A estrutura de capital pode comprometer inclusive os resultados da empresa. Arrumar um problema futuro, não me parece a melhor opção para a solução de um problema de hoje, concordam?
Também é preciso planejar e acompanhar a performance. Para isso, ter um Business Plan, em minha opinião, é imprescindível. Não só pelas questões financeiras, mas por fomentar toda a análise do negócio.
Tal planejamento, deve englobar itens como:
- Definição de objetivos e metas estratégicas;
- Fixação das premissas;
- Análise mercadológica com construção de cenários, a definição de planos de contingência e análise da sensibilidade das variáveis;
- Elaboração do plano econômico e financeiro;
- Projeção de resultados;
- Acompanhamento dos resultados.
Para o último item, uma boa opção seria estruturar um painel com os principais indicadores financeiros da companhia como, por exemplo, VPL, TIR e EBITDA para acompanhamento e definição das ações para seu atingimento, bem como para a correção de rumo caso o resultado seja diferente do planejado.
Para finalizar, estabelecer rituais de gestão com reuniões para análise da performance e construção coletiva das soluções, fecharia o ciclo com “chave de ouro”!