Ate um ano atrás, o Profissional de TI precisava se especializar em uma ferramenta, um conhecimento, hoje, com a necessidade de tempo e mão de obra qualificada o perfil esta mudando para um multitarefa, aquele que agrega vários conhecimentos tem a oferecer um pacote mais completo para a empresa.
Mas isso não e fácil obter, porque a personalidade do individuo propicia ou não esse tipo de atuação. Tem os técnicos, que conhecem bem a ferramenta, sabem desenvolver uma solução plausível para o produto em contrapartida, existem os funcionais, ou seja, aqueles que sabem articular, destrinchar informações relevantes para o desenvolvimento do mesmo, conseguem tirar do cliente dados importantes, que o técnico, não tendo essa aptidão, precisa do segundo e vice-versa.
Um profissional multitarefa e aquele que agrega traços tanto de um quanto de outro, e oferece a empresa maior qualidade em menor preço, pois ao invés de contratar dois, contrata-se apenas um para desempenhar o serviço requisitado.
Hoje, a corrida desse profissional e para o aprimoramento da sua inteligência emocional, o que há algum tempo, não era importante. Fazendo alusão a evolução tecnológica, o ser humano precisa de ferramentas, conhecimento para a sua própria evolução, que esta disponível e em grande quantidade devido à disseminação dessas informações na internet, como artigos, livros, revistas digitais, enfim, uma infinidade de recursos para esse upgrade pessoal.
Mas como tudo na vida tem os pros e contras, essa necessidade faz com que o individuo procure sua própria evolução, mas as empresas cobram de um empregado o que seria serviço de dois, por razão de tempo, recursos financeiros e prazos a cumprir.
Isso recai sobre outro assunto, que e o perfil profissional dos consultores e funcionários fixos. Os primeiros executam serviços de menor tempo, pontuais, enquanto os outros conhecem a vida e cotidiano da empresa, desempenhando papeis contundentes na vida administrativa e técnica da empresa. Pode-se ver ai uma distinção grande entre cada perfil, ate a maneira como cada um constrói sua vida profissional, e pessoal consequentemente. Por isso, a gestão de um projeto precisa ser bem definida de acordo com esses perfis, saber ao certo aonde se quer chegar, mas com respeito aos funcionários, que são seres humanos, e apesar de trabalharem com a informação tecnológica, não executam tarefas em serie, como um sistema pipeline, em que um mecanismo e implementado com base no conceito original de canalização, um conjunto de processos encadeados através de seus fluxos padrão, de forma que a saída de um processo é utilizada como entrada do processo seguinte. Cada conexão é implementada através de um pipe anônimo e frequentemente são utilizados filtros nos dados transferidos entre os programas.
Em alguns anos de experiência, notei que há uma divisão bem distinta entre os que são contratados de uma empresa e os que prestam serviço. Os primeiros costumam se formar, fazer especializações, pós-graduação, para assim poderem ascender em suas carreiras, ou seja, acabam tornando-se multitarefas, enquanto os segundos, alguns nem terminam a graduação, vão direto para certificações, ou fizeram especializações, MBA’s. Vamos pegar São Paulo, há algumas escolas que oferecem cursos de especialização em Banco de Dados, Sistemas ERP, SAP, e os alunos em sua maioria são prestadores de serviço, sem vinculo empregatício com as empresas, os famosos consultores.
Portanto, a necessidade agora do mercado e daquele profissional que quer conhecer, esta em posição de aprendiz, pois quanto mais conhecimento, melhor, e isso reflete diretamente no seu modo de encarar a vida, como reage aos desafios e se coloca em posição de vitima ou de campeão.
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