Notamos um leve recuo de dois pontos percentuais sobre o ano de 2012, indicando que cerca de 500 revendas deixaram de fazer negócios com as 70 distribuidoras brasileiras abordadas no estudo, que juntas representam mais de 95% do mercado.
Na distribuição geográfica, 58% das revendas estão na região Sudeste, enquanto 20% estão na região Sul e 12% no Nordeste. Com 5% e 2% estão as regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente. Esse dado é interessante para distribuidores poderem traçar estratégias regionais, identificando oportunidades locais e buscando desenvolver regiões onde a TI ainda não é tão popular como o Sudeste.
No Nordeste, na região formada por Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, é que o foco das oportunidades começa a ser traçado. Prova disso é o relatório Indicadores de Desenvolvimento Brasileiro, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que apontou que a renda domiciliar per capita na região Nordeste foi a que mais cresceu entre 2010 e 2011, com alta de 2,9%. Essa elevação foi 1,2 pontos percentuais acima do crescimento médio do país e 1,7 pontos percentuais à frente da região Sudeste.
Esses números, então, nos dão uma grande perspectiva de que, pelo menos para os próximos três anos, o Nordeste continuará crescendo e, com isso, a demanda por equipamento de tecnologia e informática também crescerão bem acima da média nacional.
Esse contexto do mercado representa uma grande oportunidade para os distribuidores e revendas: projetos especiais em cada região serão requisitados, e caberá a nós capacitar nossas equipes para atendê-los. Sabendo atuar neste momento favorável, agregando valor e expertise, o Nordeste poderá se consolidar como os novos grandes centros de crescimento para o segmento de distribuição de produtos de TI nos próximos anos.
[Crédito da Imagem: Potencial Econômico – ShutterStock]
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