Pouco tempo depois fui trabalhar em uma grande empresa de software e passei a acompanhar centenas de projetos de implementação de ERP´s em várias partes do Brasil, onde tive a oportunidade de me deparar com alguns gestores de TI com perfis similares, algo que talvez seja até comum hoje em dia, mas que há mais de 10 anos atrás, e na minha vivência, não era tão comum. E, mais interessante ainda e agora até mais óbvio, estes profissionais tem subido a cargos cada vez mais elevados, como é o caso de meu conhecido, cargos estes antes reservados a gerentes comerciais, administradores ou engenheiros.
O fato é, hoje um bom gestor de TI tem tudo para fazer a diferença, pois além de estar continuamente no meio do ambiente de tecnologia, que tem esta pressão do evoluir rápida e constantemente, o que o força estar sempre se atualizando, também tem como premissa entender as necessidades de seus pares e da empresa e dar-lhes vazão, sempre lembrando de que é ele muitas vezes que trabalha nos bastidores, ou mesmo no “front”, para resolver a fatídica equação do ROI, algo até meio “esotérico” quando se fala de tecnologias onde o fator humano ainda é tão influente no resultado final da aplicação, e onde estas tecnologias podem ser tão novas que não se sabe ao certo se irão se manter. Com certeza não é uma “vida fácil”, mas sem dúvida não dá para se queixar de tédio. E, para completar, além dos pré-requisitos acima apontados, ainda se deve acrescentar mais um, este indispensável nesta época de “QE´s” e “Coaches”, a complexa habilidade da comunicação, pois sem ela tudo pode ser perdido ao não conseguirmos o “fazer acontecer”, e, como comentei acima, no fim, na maior parte das vezes são pessoas que fazem com que a tecnologia se “materialize”, logo o trato com as mesmas é fundamental, e com certeza, quando executado com maestria, pode levar o gestor de TI as alturas.
Boa viagem.
[Crédito da Imagem: Gestor de TI – ShutterStock]
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