O desenvolvimento de obras intelectuais de características única, exemplifica o conceito para autoria, em resumo, aquilo que você cria de forma escrita ou visual, sem copiar ideias existentes, é o que chamamos de autoria.
O conceito “[…] sofreu diversas variações no espaço tempo, variações essas, por causa do mundo digital, onde informações e texto estão disponíveis de forma simples, apenas com toque dos dedos, no teclado”.
Uma questão de princípios é defendida “na construção pura do conhecimento, pois, desde os anos iniciais da educação fundamental até as universidades, isso, um fato histórico”, tem-se convivido, com uma pratica abusiva de plágio, onde o simples CTRL-C e CTRL-V virou moda.
“Em uma pesquisa realizada com futuros professores da língua pátria, é de assustar-se com o resultado obtido. Em uma amostra analisada de 20 graduandos em letras, pertencentes a uma universidade pública do estado da Bahia, depara-se com a frases de um futuro professor:
Isso não quer dizer que só faremos copias, […] Cópia só será no momento de muita precisão […]. Será que no mundo desde os primórdios nada foi copiado? Tudo tem seu formato original? ”
O problema não é simplesmente o fato de fazer copias, como expressado por um dos alunos da pesquisa citada, “mas na falta de reflexão referente a suas ações, no qual deixa de preservar a intelectualidade do autor ao produzir texto com unidade, coerência, progressão, não-contradição e fim”.
O simples fato da informação está disponível, não é justificativa para fazer uso dela de forma errônea, sem a devida citação da fonte. Em uma era de informação e tecnologia, torna-se um fator convidativo para pratica do plágio, por causa do pouco tempo disponível e excesso de tarefas acumuladas.
A sociedade atual, vive hoje uma crise ética, a educação deve ser feita corretamente, “Fomos acostumados desde as séries iniciais a fazer os nossos trabalhos copiando na íntegra os textos de livros e enciclopédias, e isso sempre foi aceitável pelos nossos professores” ao invés de desenvolver nossas próprias ideias.
A pratica costumeira de plágio acadêmico, deve enfrentada através de ações como “ensinar a um jovem pesquisador como validar suas fontes, como avaliá-las, como buscar e identificar a informação confiável, é talvez uma das primeiras e mais importantes tarefas daqueles que se dedicam a formar recursos humanos”.
O plágio é apropriação indevida, de conhecimento científico produzido por outra pessoa. Por ser uma conduta moralmente inaceitável e antiético, além de ser crime contra os direitos autorais, defende autor que “Por conta disso, há mesmo urgência em implementar ações/modificações com relação à prática de produção de texto na universidade, a fim de que essas produções, cumpram sua função social” e conscientiza o atual e futuro pesquisador, que tal atitude não produz conhecimento.
Acredita-se que além do processo de evangelização para conscientização dos acadêmicos, para não cometer tal inflação, deve-se usar de ferramentas como a internet, que é uma agente que contribui para propagação do plágio, como uma ferramenta também para evita-lo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, O. S. F., Entre o plágio e a autoria: Qual o papel da Universidade. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782008000200012&lng=en&nrm=iso – Revista Brasileira de Educação -. Acessado em 11/06/2015
SACRAMENTO, J. S. Entre o plágio e a autoria: Qual o papel da Universidade. AMBRA COLLEGE, 2015, Disciplina de Metodologia Jurídica
[Crédito da Imagem: Plágio – ShutterStock]
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