Projetos que acabam ficando somente nas áreas que chamamos de backoffice, a camada que serve como suporte a operação da empresa. Os processos e controles básicos: Físico, Financeiro, Contábil e Fiscal (mas não menos importantes). Mas e os processos que agregam qualidade e controles como Produção, Projetos, Logísticas entre outros…, processos muitas vezes particulares e quase individuais, mesmo considerando ambientes comuns de negócio.
Os softwares atualmente são extremamente adaptáveis e flexíveis, e trazem uma gama de funcionalidades que permitem ir além, então o que falta?
Na busca de pulverizar e aumentar a penetração no mercado geralmente os players/consultorias focam o desenvolvimento de mão de obra onde há a maior base e necessidade, no backoffice, mas e o Core? Temos ai um funil na disponibilidade de consultores. É onde vemos o maior gargalo das consultorias, poucos consultores geralmente seniores, com bastante tempo de mercado e extremamente disputados.
Para o backoffice a diferenciação entre as soluções não é tão grande, os recursos tecnológicos realmente variam, mas nem sempre é o determinante para a escolha de uma solução. Hoje o grande esforço e desafio dos grandes players é a plataforma única, da infraestrutura a camada de aplicação o que facilita bastante a adoção e administração das soluções. Isto permite construir soluções escaláveis e robustas de gestão (com a adoção de diversas aplicações).
As soluções estão cada vez mais padronizadas e em camadas, o que significa escalabilidade, por sua característica evolutiva e componetizada, que serão agregados com a integração e adoção de novas soluções, e aqui está a grande diferenciação entre as ofertas de mercado.
Resumindo, não existe sistema melhor ou pior, o que determinará se vale ou não investir em determinada solução é a aderência aos requisitos e a expectativa de médio e longo prazo, de crescimento e capacidade das soluções; e dos players envolvidos, na especialização, no entendimento das necessidades e endereçamento adequado dos requisitos do projeto.
Assim, como diz uma máxima de consultoria, pensar grande e executar pequeno, nem sempre é possível se a solução não permitir. Se for uma estratégia adotar uma solução paliativa, existem várias, que será descontinuada quando da adoção de uma solução mais robusta e com mais recursos, enfim, a decisão muito se apoia na estratégia adotada (tecnológica e financeira), e pode ser um transtorno a médio e longo prazo, resta fazer contas, aconselha-se um fluxo financeiro, acrescente também a infra e os serviços necessários e estará perto de um custo total envolvido na solução, o que ajudará na escolha.
[Crédito da Imagem: ERP – ShutterStock]
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