Muitos conhecem a expressão (que muitos dizem ser mentalidade de pessimista) “não existe almoço grátis” , eu sou uma das pessoas que concordam com a expressão acima tudo na vida é uma questão de interpretação e de ler as entrelinhas de tudo que é dito e publicado por aí….em TI não é diferente….
Há carência de mão de obra, o mercado de TI irá precisar de X mil pessoas no mercado de TI em 2000 e algo…sim todos vem as manchetes, porém falta esclarece o detalhe…pequenos mas que faz diferença…..mão de obra especializada nunca desmerecendo nenhum colega de área , mas temos analistas de suporte, webdesigners, analistas de TI para todo o lado, falta mão de obra, mas algumas vagas você se depara com 30, 40 e até 50 pessoas disputando ferozmente a mesma coisa acontece quando se pensa no cenário mundial, geralmente a pessoa tira uma certificação, acaba a faculdade, e os que tem esse sonho começam a ver paginas da seek.com, monster.com , atrás da grande oportunidade…
Um exemplo disso e o caso do Canadá e Nova Zelândia, ambos os países procuram profissionais de TI, o Canadá por causa do espaço a Nova Zelândia que continua a trilhar o caminho do desenvolvimento de TI, após se dedicar por décadas a agricultura, se você abrir o site de classificados há vagas na área de suporte, atendimento , mas acreditem essas vagas são para os locais, não para quem esta do outro lado do mundo, mesmo que fosse tem outro detalhe que para alguns é o ” calcanhar de Aquiles ” em TI, a fluência em Inglês, eu disse FLUÊNCIA, não uma espécie de praga que aparece volta e meia em currículos chamado inglês intermediário essa modalidade acho que só ouço falar aqui no Brasil …no exterior no mercado corporativo seu inglês intermediário só ira ajudar a saber onde fica o banheiro, onde esta a esponja o detergente e a vassoura, para o trabalho que irá executar, não é nenhum demérito, mas sem inglês fluente você só irá conseguir subempregos onde quer que vá.
Pulando enfim o idioma, o profissional procurado na verdade em geral é um DBA, um engenheiro de Rede, um analista programador, um CCIE com muita bagagem, e que está numa situação boa por aqui que por um motivo ou outro acha que é o momento de seguir carreira lá fora porém esse mesmo profissional irá disputar a mesma vaga com Indianos que são aplicados em Ti , chineses (Auckland chega a ter mais chineses que Fish and Chips) e mais cidadãos que tem uma intimidade com inglês e com TI (boa parte de bons materiais de TI ainda não estão traduzidos) que não temos (lógico há casos e casos), além do que outro erro básico e achar que pode contar com a comunidade brasileira esteja onde estiver….somos um povo amigo e solidário, mas essa não é a regra lá fora, todos além de você estão tentando sobreviver,um prato de comida, um lugar para dormir num momento de aperto você vai conseguir facilmente, porém não passa disso…
Sei que isso pode parecer uma ducha de água fria, jogar água no chopp (Um choppinho vai bem…) eu pessoalmente conheço amigos que foram e se deram bem, eu tenho um colega que era analista nível II , fez as malas entrou como estudante na Austrália e após privações e apertos, hoje esta numa situação boa (não esta rico entendam bem), tenho outro colega que montou uma micro empresa e faz trabalho de designer, assim como um colega meu engenheiro que voltou para cá com a família por não ter dado certo por lá, ficou sem emprego e sem dinheiro…com certeza de qualquer modo é uma experiência válida tanto para os que foram e conseguiram ficar, como para os que acabaram não tendo sucesso que esperavam e retornando para cá
Reflita bem sobre isso , foco no inglês e boa sorte…..
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