Mas há um desajuste: as empresas que pretendem adotar uma tecnologia sobre a qual não conhecem o suficiente. “Cloud-native” está circulando como uma palavra da moda, criando confusão e atrapalhando a compreensão de seus benefícios e impactos nos negócios. Enquanto analistas esperam um aumento global acentuado dessa solução de desenvolvimento, mais da metade (53%) dos líderes e desenvolvedores de TI ainda sabem pouco sobre o assunto, segundo uma pesquisa realizada pela Lucid e Outsystems. Isso levanta questões importantes: o crescimento previsto é uma propaganda exagerada ou estamos entrando em uma fase de adoção em alta velocidade? Os líderes de TI estão preparados com o conhecimento, as ferramentas e o talento necessários para enfrentar um futuro na nuvem?
O termo “cloud-native” refere-se a aplicações que foram desenvolvidas para aproveitar os benefícios de uma infraestrutura baseada em nuvem, com flexibilidade, escalabilidade, resiliência e elasticidade. Enfrentar esses desafios é essencial à medida que as empresas lutam com crescentes backlogs de software, mudanças contínuas de aplicativos, tempo de desenvolvimento desperdiçado e escassez de desenvolvedores. As aplicações nativas da nuvem permitem novas e aprimoradas experiências do cliente, aumentando significativamente a velocidade de desenvolvimento e facilitando o gerenciamento das atualizações.
Com a inovação em plataformas cloud-native, as empresas reduzirão até mesmo seu débito técnico, o que pode representar aproximadamente 41% de seu orçamento com TI, de acordo com o relatório de 2021 da OutSystems “The Growing Threating Threat of Technical Debt”. Além de proporcionar a melhor experiência ao usuário final, as plataformas baseadas em nuvem aumentam a produtividade e otimizam as etapas de desenvolvimento. Esta é uma clara vantagem para as empresas que investem nessa tecnologia, obtendo melhores resultados, estimulando o mercado e ajudando a impulsionar a carreira de novos profissionais do setor.
Adeisa Romão é a Diretora Comercial da OutSystems no Brasil e fez parte da primeira turma do curso de tecnologia da Universidade de Taubaté, em 1983. Com mais de 30 anos de experiência e uma carreira consolidada no setor, Adeisa atuou como executiva em grandes empresas como SalesForce, AppDynamics, IBM e ServiceNow.
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