A advocacia, logo em breve, creio que demandará novo esforços, já que, em tempo de crise, começa-se a “cavocar” situações semi esquecidas. Desta forma, em todos os ramos, há ou haverá oportunidades aos competentes. Há possibilidades. E os Departamentos de Seleção ficarão ligados e só manterão antigos e arrecadarão novos funcionários que atendam aos interesses corporativos, ou seja, com comprometimento profissional.
Nesta ordem de idéias, conversando com o empresariado e profissionais de escol que lhes assessoram neste setor, para quem quer se manter nos cargos atuais ou os que buscam recolocações, mostra-se como importante alguns fatores, assim fica a dica:
- postura profissional: significando dizer que o excesso de informalidade é inadequado, mesmo em ambientes desinformais haverá um limite, imagine nos formais por natureza?;
- assiduidade: afinal você também escolheu para estar ali; importante cumprir horários, ser pontual e respeitar as situações marcadas;
- formação adequada: não dá para pegar um diploma e achar que virou o gênio da lâmpada; todas as profissões exigem empenho constante e atualização, especialmente considerando a velocidade da informação no momento;
- pró-atividade e marketing pessoal: não adianta apenas fazer o que se pediu, alinhado com o grupo sempre é possível um passo a mais; a diferença entre a pata e a galinha se dá pelo fato que a segunda cocoreja após botar seus ovos; claro que com a medida certa, em ambos os casos;
- organização, efetividade e capacidade de resolução: uso eficaz do tempo, conciliando os três vetores apontados, pois um acaba por desaguar no outro;
- equilíbrio emocional: o que alguns tratam como inteligência emocional, afinal, há o tempo certo para as emoções aflorarem; há um tempo para cada coisa;
- urgente, importante e necessário: definir metas pessoais para resolução das situações profissionais; na era da informação perder tempo pode ser suicídio profissional. Assim, recomendável definir e valorar a ordem de importância das situações na órbita laboral; perder tempo, com redes sociais, uso excessivo do telefone e etc., de igual modo, torna-se um flagrante “harakiri” corporativo, além de não fazer bem para sua imagem pessoal, frente aos demais colegas de labuta. Além do que, seu chefe fez (ou ainda faz) o que lhe fora pedido e sabe o tempo que se leva para fazer, portanto, seja humilde e honesto;
- VOCAÇÃO: “Vocação é um termo derivado do verbo no latim “vocare” que significa “chamar”. É uma inclinação, uma tendência ou habilidade que leva o indivíduo a exercer uma determinada carreira ou profissão. Vocação é uma competência que estimula as pessoas para a prática de atividades que estão associadas aos seus desejos de seguir determinado caminho. Por extensão, vocação é um talento, uma aptidão natural, um pendor, uma capacidade específica para executar algo que vai lhe dar prazer.” (http://www.significados.com.br/vocacao/; visitado em: 14/05/15). Desta maneira, sem amor à profissão e sem estar vocacionado só se estará passando o tempo em qualquer “ocupação”.
Destarte, assomado de alguns desses princípios de ética profissional chegar-se-á ao almejado e classificado comprometimento profissional, um dístico salutar, qualificador para o ostentado sucesso profissional, notadamente em momento de vacas magras, pois, como diz o ditado: “Em terra de cego quem tem um olho é rei.”
[Crédito da Imagem: Comprometimento Profissional – ShutterStock]
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