As Redes Sociais no e-commerce

O assunto mais comentado na Internet são as Redes Sociais. Cada vez mais, o brasileiro está inserido nessas plataformas. O Facebook cresce de forma avassaladora no Brasil e já somos o segundo país com mais acessos. O Twitter está em um momento delicado, mas LinkedIn, Pinterest, Foursquare, YouTube e Instagram crescem a cada dia, não na mesma velocidade do Facebook, mas esse é um canal de ajuda para que os outros cresçam.

Já vemos casos como Netshoes e Dafiti, dois fenômenos do e-commerce, vendendo pelas redes e não apenas pelo Facebook. A Netshoes, por exemplo, possui uma loja interessante no Pinterest. Algumas marcas já estão trabalhando Foursquare e Instagram como forma de divulgação de produtos e não vai demorar muito para que essa onda de vender por essas redes chegue ao gosto popular.

O crescimento do mobile no Brasil é algo que só vem impulsionar as redes. Se por um lado, falar de mobile parece não ter nada a ver com esse artigo, por outro lado, ele tem tudo a ver. Estudos mostram que o crescimento das Redes Sociais no país passa pelo mobile. Quando entendemos que cada vez mais o consumidor está comprando pelo celular e cruzamos essas duas frentes de consumo, conseguimos analisar o potencial de compras pelas redes, entretanto, é preciso entender que o princípio básico das redes é o relacionamento e nem só de promoção se sustenta uma Fan Page ou Social Commerce.

Social Commerce é um assunto totalmente ligado às Redes, afinal, se as marcas querem vender pelas redes, esse conceito é o caminho mais próximo, entretanto, ele ainda não decolou no país. O estudo que a ABComm pensa em fazer logo no começo de 2013 visa descobrir o porquê de sua não decolagem, porém, algumas hipóteses já podem ser levantadas. Por exemplo, analisando as Fan Pages de e-commerce, vemos muitas promoções e poucas interações com o consumidor, saber ser muito mais social do que commerce, ou seja, saber que as redes são canais de relacionamento e não apenas de venda é um dos fatores principais para fazer valer a pena. Quem pensa ser apenas venda, está pensando totalmente errado.

As lojas virtuais não têm um vendedor físico, entretanto, a interação nas redes pode, aliás, deve substituir essa figura. Se não há como fazer um atendimento um a um via redes, é preciso saber como fazer isso via inteligência artificial. Talvez valha a pena gastar nisso, pois estudos mostram o quanto as pessoas gostam da atenção das marcas. Virou um diferencial.

Ações inovadoras, usar todas as redes como pontos de contato. Monitorar, entender o que as pessoas falam e como agir. São ações que muitos falam, poucos fazem. Monitorar as redes tem sido importante tanto para o institucional como para o varejo, afinal, cada vez mais as pessoas estão se expressando nas redes. Não tem como ficar de fora, pois aqueles que estão fora das redes, estão, literalmente, perdendo dinheiro.

As Redes Sociais no e-commerce was last modified: maio 22nd, 2013 by Felipe Morais
Felipe Morais: Felipe Morais é diretor de novas mídias da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM).

Ver comentários (1)

  • Felipe, ótimo artigo! De fato, o Social Commerce está em suas fases iniciais com as boas práticas poucos conhecidas/disseminadas e por isto mesmo pouco praticadas. Em nossa empresa estamos empenhados em prover não só a tecnologia mas um conjunto mínimo de boas práticas para que micro e pequenas empresas possam atuar nesta área com a agilidade necessária obtendo vendas pelo Facebook (f-Commerce). É um longo caminho e neste momento apenas os empresários mais antenados farão investimentos nesta área, depois todos terão que vir.

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