Um termo que vem sendo muito usado no universo empresarial é o contrato na modalidade SaaS – Software as a Service. Nas próximas linhas pretendo explicar como funciona esse modelo, quais suas principais vantagens e quais os pontos de atençãoque o empreendedor/empresário/gerente de TI deve ter ao firmar esse tipo de contrato.
Na linha das terceirizações, além do SaaS (software como serviço) ser umas das principais categorias da cloud computing, também temos a PaaS (plataforma como serviço) e a IaaS (infraestrutura como serviço). Esta última vem ganhando investimentos cada vez mais vultosos.
O Cloud Computing explodiu e é uma realidade atualmente.
Essa tecnologia teve um “boom” no final de 2009 e início de 2010 e está funcionando a todo vapor atualmente. Como se sabe, a computação em nuvem, diante de diversos benefícios, oferece itens como escalabilidade, alta disponibilidade, economia, agilidade e segurança.
Serviços:
Em uma breve pesquisa, podemos concluir que o conceito de Cloud Computing possui, no momento, diversas categorias de serviços. Os mais populares são: Saas, PaaS e IaaS, que serão objeto deste artigo.
SaaS (Software as a Service)
É um conceito de software oferecido em forma de serviço ou prestação de serviços. O software é executado em um servidor remoto. Não é necessário instalar o sistema no computador do cliente, basta acessá-lo pela internet. Atualmente existe no mercado diversos serviços sendo comercializados nestas modalidade, entre eles podemos citar:
PABX Virtual e Call Center Virtual
E-mail Marketing
Mobimail
Loja Pronta (site de vendas)
Participo constantemente de eventos sobre Cloud Computing e uma das coisas mais legais desses eventos são as conversas de cafezinho, aqueles intervalos onde boas ideias podem ser trocadas. Surgem aquelas perguntas que muitos não querem fazer em público. Um tema recorrente, que volta e meia surge é SaaS (Software-as-a-Service) e acabei listando alguns questionamentos interessantes que vale a pena compartilhar aqui.
Resumi, de forma informal, as expectativas que ouvia nas conversas e as listei. Em primeiro lugar estavam questões de custos, como reduzir o custo de capital (capex) e os custos de operação (opex), converter custos fixos em variáveis e simplificação do gerenciamento dos aplicativos. Depois, praticamente empatados com as expectativas de redução de custos, aparecem a velocidade de implementação, a velocidade para o time-to-market e as melhorias nos processos de negócio.
Analisando estes dados, ficou claro que as expectativas dos CIOs e executivos de negócio com quem falei era que SaaS reduzisse não apenas o capex evitando a dispendiosa compra de licenças, mas também o opex, fazendo com que a operação dos aplicativos se tornasse mais barata que mantê-lo na versão on-premise. E não só isso: que possibilitasse, ao mesmo tempo, que a empresa respondesse mais rapidamente às mudanças no mercado.
Isto está muito em linha com as preocupações das empresas atualmente. Uma recente pesquisa feita com 500 CEOs no Brasil mostrou que o que tira o sono destes executivos são itens como a situação econômica do país frente à crise mundial, a competição cada vez mais acirrada, a consistência do mercado interno e a falta de mão de obra qualificada. Como isto se reflete em TI e nos CIOs? Reduzindo custos, mas ao mesmo demandando mais agilidade e eficiência. Em resumo, a máxima “fazer mais com menos” está mais atual que nunca.
Recentemente almocei com um executivo de uma empresa que produz e comercializa softwares aplicativos. O assunto foi SaaS e se ele deveria redesenhar seu produto para funcionar no modelo multitenancy. Como quase todos os aplicativos atuais ele opera no modelo on-premise, ou seja, comercializa uma cópia que é instalada nos servidores dos seus clientes.
A dificuldade de evoluir para multitenancy com uma única instância lógica compartilhada por centenas ou milhares de empresas clientes (tenants) é obviamente o custo, embora, seja claro, que este modelo traz consigo diversas vantagens como economia de escala, menor custo operacional e gerenciamento de upgrades. Upgrade é um bom exemplo. No mundo SaaS muitas vezes ocorrem 3 ou 4 upgrades por ano, com mudanças incrementais sendo incorporadas logo que estejam disponíveis. No modelo tradicional, estas mudanças tem que ser agrupadas e disponibilizadas em conjunto em um novo release, que é então distribuído aos clientes. As empresas clientes não podem perder tempo fazendo upgrades periódicos. Tem que cuidar do seu negócio!
Já com SaaS, o upgrade é feito nos servidores da nuvem que opera o aplicativo e todos os clientes tem acesso a estas novas funcionalidades, ao mesmo tempo. O que não acontece no modelo tradicional, onde os upgrades são efetuados de acordo com as prioridades de cada empresa. É comum vermos então, dezenas de versões, cada uma com recursos de funcionalidades diferentes. É sem duvida, um tormento para o suporte técnico do provedor do aplicativo.
Quando ouvimos o termo “Cloud Computing” fazemos de imediato uma associação com o conceito de nuvem pública, baseada em IaaS.
Quando falamos de Firmas & Poderes, estamos naturalmente nos referindo a documentos físicos, em papel, com firmas produzidas de próprio punho e apostas sobre estes documentos, por pessoas com poderes suficientes para praticar os atos nestes descritos.
Tive uma reunião muito interessante com um empresário, CEO de uma empresa que atua no tradicional modelo de canais de revenda de hardware e software.
Recentemente estive participando de um debate na Comissão de Estudos sobre Informática, Internet e Novas Tecnologias da ABDI (Associação Brasileira de Direito de Informatica e Telecomunicações) sobre os aspectos jurídicos que envolvem Cloud Computing.
Empresas ligadas ao setor estão apostando numa nova modalidade de serviço para atrair novos clientes com custos efetivamente menores.