Na TI, estamos acostumados a ver, a cada dois ou mais anos, as novas tecnologias abalarem os fundamentos de tudo com que já estávamos familiarizados.
Em pesquisa divulgada pela revista The Economist no último mês, ficou clara a tendência que se percebe nos últimos anos: a tecnologia é forte aliada dos empreendedores que precisam melhorar a gestão de suas empresas. Prova disso é que, segundo o estudo, 69% das PMEs brasileiras consideram prioridade para os próximos 12 meses usar a tecnologia de forma mais eficiente e 31% delas colocam entre suas três principais medidas para 2013 o aumento do investimento em TI.
Após trabalhar por esses anos na área de gestão de despesas de telecom, pude observar em clientes de todo porte que a economia gerada por uma boa Gestão do Uso dos recursos pode eliminar até 15% de despesas no curto / médio prazo (3-6 meses).
Responda rápido: quanto você gasta com telecomunicações todo mês? Quanto desse valor está em voz? Quanto você gasta por operadora contratada? Quais departamentos puxam essa despesa todo mês? E quem são os colaboradores que fazem parte daquele grupo que utiliza mal os recursos e acaba puxando mais os custos?
Comprar tecnologia simplesmente por comprar, ou pior, somente para suprir uma necessidade momentânea, não é nem de longe a melhor saída. Geralmente nesta situação, o que se consegue é apenas “dar um respiro” para o atolado de informações, que em pouquíssimo tempo volta a ser um ambiente com gargalos e no seu limite. E qual a solução? Minha experiência permite afirmar que existem várias análises a serem feitas que vão além do “simplesmente comprar e comprar”.
Acima, inclusive, dos aspectos econômicos e financeiros, a Pedra Angular para uma nova abordagem de Gestão de Custos e Investimentos em TI, é na realidade o recurso tempo.
Isto porque, em nossas organizações o tempo é um recurso ainda mais escasso do que o financeiro!
Cabe às áreas de TI dar a necessária prioridade e alocar recursos efetivos em projetos de gestão de seus custos. Sem Gestão não há como buscar redução!
Por outro lado, cabe inovar na forma de racionalizar os custos, saindo dos costumeiros “cortes de olhos fechados” no quadro funcional e nos projetos em carteira.
Atualmente, ouvimos muito sobre a computação em nuvem, mas enfim, é realmente vantajoso utilizá-la ?
A resposta é sim, vale a pena, é econômico e gera uma possibilidade de ter um ambiente grande, diversificado e ao mesmo tempo estável.
Uma grande oportunidade está em utilizar os recursos de computação em nuvem para ambientes escaláveis ou seja, ter vários servidores para uma mesma função. Trabalhando com um “farm” para compor o ambiente e suas aplicações.
A virtualização oferecida desta forma oferece grande vantagem, pois é possível ter uma estabilidade dificilmente alcançada com baixo custo ( caso o tomador de decisões optasse por um ambiente de servers físicos).
Portanto, aqui vai uma dica de cenário bastante interessante de se implementar, utilize servidores físicos High End para hospedar seu Banco de Dados, podendo trabalhar com containers (vide artigo http://www.tiespecialistas.com.br/2012/04/trabalhando-com-containers-oraclesolaris-e-reduzindo-custos-operacionais/ ) e para suas aplicações simples, procure utilizar servidores virtuais de baixo custo (hospedado na nuvem).
Trataremos neste artigo dos custos com impressão e reconhecimento de firmas tidos no processo de formalização de contratos em papel.
Neste artigo, estarei expondo alguns ítens e conceitos técnicos interessantes para a utilização de servidores Oracle com Sistema Operacional Solaris, os quais podem prover uma redução considerável de custos com hardware.
Empresas decidem implantar um outsourcing de TI, quando percebem que estão gastando muito dinheiro com áreas que não fazem parte do negócio da empresa.