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Gerência de Projetos

Liderança, Comunicação e saberes culturais

Liderança, Comunicação e saberes culturais

posted by Davambe

“No futuro você se lembrará. Tenho certeza disso.” Disse ele, triste e amargurado por ver o estrago do elefante em sua palhota. Sem guardar mágoa continuou a andar como se estivesse indo para o futuro, “procurar-me-á para pedir desculpas”.

“Oh, meu amigo, amiguinho, amigão”, tentou consolar o Cágado, “que foi dessa vez…”

“Esse gajo aprontou mais uma”.

“Não esquenta, vamos dar um jeitinho”, concluiu o Cágado fazendo-o lembrar que para certas espécies não existe a palavra futuro.

“O quê?”, perguntou curioso, “palavra inexistente?”,

“É isso, você como líder deveria de saber, que algumas línguas não se referem ao futuro como nós de cá nos referimos.”

“Não é nem isso, é que essa palavra apresenta limitação. Não há. Portanto o interlocutor não entenderá.”

“Não entendeu, não haverá comunicação”

Carreira

Sim, há vaga não

Sim, há vaga não

posted by Davambe

Ela consigo pensava, enquanto caminhava: Como doce é a tua voz, na sua sombra pude descansar, a esconder-me daquele sol que parecia do deserto do calahari, a castigar tudo abaixo, menos aquele que tivesse uma sombra generosa como aquela. Foi debaixo daquele sol que prestou atenção de como a sua companheira manipulava a voz, adocicando com toda a suavidade dos céus. Enquanto escutava pensava como a natureza foi demais sábia com todos. Aquela maneira de se expressar não era de uma ave original, a doçura da sua voz que parecia artificial, era de certa forma a contemplação de toda essa miscigenação cultural. Foi esse encontro de várias culturas que modificou seu jeito, sua maneira, tornando-o único, plenipotenciário e soberano. Nessa floresta era tudo estranho, apenas o Elefante Cinzano sabia como as coisas ali funcionavam. As duas aves continuavam a caminhar a esmo. A Codorna que buscava saber da oportunidade, não perdia a chance para perguntar e o Avestruz prontamente respondia:

“Sim, há vaga não”, assim ela respondeu apontando o biquinho para a palhota que estava trancada havia uma semana. Lá ficava o chefe cheio de manias, falares violentos e quase sem entendimento, chegava antes do dia amadurecer e saia com o piar da coruja. Esse chefe chamava a todos de Zé. Era Zé pra lá e Zé pra cá. A maneira como ele tratava seus subordinados desagradava a todos da floresta, afinal tinham nomes que encantavam quando pronunciados, mas o chefe ignorava, gerando descontentamento.

Naquela semana, ninguém sabia se o chefe estava na palhota. Também, quem queria saber? Nem em espiar ninguém quis. Foi então que quando perguntado, o Avestruz não hesitou em apontar o biquinho, afirmando e negando. Mas a Codorna que vinha de outra floresta ficou sem saber qual era a resposta:

“Há vaga ou não há vaga?” Insistiu ansiosa, com pouco fôlego.

Tecnologia

Updatezinho, cafunezinho e tupãzinho em TI

posted by Davambe

O jardim era belo, com flores com as quais paga o dote para os apreciadores de beleza. Era primavera e os dois estavam a caminhar com suas choraminhices.

Carreira

Tablets para Todos e Gestão Disruptiva

Tablets para Todos e Gestão Disruptiva

posted by Davambe

“Chip para todos os animais, assim será fácil controlar”, disse o Elefante Cinzano.

Andou de um lado a outro a ruminar como um velho que percebendo a chegada da velhice nada pode fazer senão dar a mão e continuar com o seu caminhar, mas não para o cemitério. Também por que foi inventado o dia de finados? Ou ele não foi inventado? Fez-se existir porque o defunto estava ali de alma presente para ser lembrado. Apenas naquele dia e não em todos os dias. Ah, aquele é dia especial, afinal lembra-se de cosmonidade, além de um convívio harmonioso com os desaparecidos de matéria. Há mais: os povos de oralidade aproveitam para contar histórias de antigamente aos seus filhos, vangloriando os que vieram antes, os que cá estiveram de corpo, alma, suas abensonhadas benfeitorias, sucessos e infelicidades. O Cágado, não perdia oportunidade para emitir sua opinião:

“Antigamente era tudo melhor.”

O Elefante queria que todos estivessem juntos interfaceados, foi então que teve a brilhante ideia de injetar um chip em todos os seus cooperantes, para tanto, contava com o Leão seu subordinado imediato para viabilizar o projeto. Fogos se fizeram ouvidos, canho e amarula ficaram à vontade para comemorarem a novidade.

Quando o dia seguinte ficou maduro, o Leão já tinha arquitetado tudo. Sem delongas as atividades de injeção do chip tiveram início e todos foram contemplados.

“Viva! O Elefante nosso patrão querido, viva!”, diziam em coro.

Carreira

Gerente Ubuntu – Humanidade para Todos

Gerente Ubuntu – Humanidade para Todos

posted by Davambe

“Socorro!”, gritou o Cágado de nome Jarunalete, em uma tentativa de chamar atenção ao que estava acontecer na sua aldeia. Um gerente fora contratado para liderar projeto Oralidade em TI da Floresta Tupicá. Ninguém escutou o grito. A oralidade reinou até o extermínio de sua língua.

Jarunalete foi-lhe permitido viver 113 anos, era a única biblioteca ambulante, que registrara em sua memória os acontecimentos e as tentativas de sobrevivência de sua língua. Não sobreviveu ao projeto Oralidade em TI, não contemplava esse item em seu escopo. As plantas foram catalogadas e suas fórmulas milagrosas transformadas em remédios em grandes laboratórios. Num dia infeliz Jarunalete acordou com mal estar. Foi socorrido por uma sobrinha que o levou ao hospital mais próximo. Diagnóstico? Intestino em greve prendia tudo que entrasse. Com papel branco em mãos apresentou-se diante de um búfalo de branco atrás de balcão que o sentenciou: “Um dinheiro”.

“Um dinheiro!”, repetiu o réptil. Era muito dinheiro, um dinheiro. Lembrou-se que nos tempos de antigamente não precisava pagar para convencer o intestino a soltar os alimentos, bastava mastigar uma folha da planta que ele aprendera em ritos de passagem.

Jarunalete ficou horrorizado. “Aquele gerente do projeto Oralidade me paga”, jurou e voltou a jurar. Foi então que debaixo da jabuticabeira conseguiu reunir mais de mil cágados que reclamavam seus direitos.

Carreira

Ética e oportunidade

Ética e oportunidade

posted by Davambe

Ah, Monomotapa! Sua fama fez na outrora gente viajar de tão longe para saquear suas riquezas, muitos também padeceram no abismo oceânico. Era difícil de decifrar se seu sorriso era azedo ou doce. Quinhentos anos se foram. Os tempos são outros, as necessidades também. A única coisa que causou estranheza em nossos dias foi aparição dele no Índico, justo onde era rei o reino do Monomotapa. Ele que era do Atlântico, não do Recife, nem de grosso mato, mas do lado de cá, onde a garoa ainda cai regularmente. Molhando sem cerimônia as plantações e derrubando instantaneamente a poluição. Ele andava sentindo o peso da idade a incomodá-lo, embora aparecesse feliz. Vejam só, aquele elefante estava mesmo feliz por ali encontrar-se a negociar a expansão de seu império.

Muitos queriam saber como o Leão, aquele felino menos querido da floresta, conseguiu convencer o elefante a expandir seus negócios naquele ano que muitos falavamem carestia. Nabem da verdade ninguém se arriscava a plantar mais que um metro, alegando falta de incentivos.

Carreira

Especialista agora é gerente?

Especialista agora é gerente?

posted by Davambe

Ele ficou muito contente ao ser convidado a assumir a gerência da área florestal do Leste, que fazia divisa com a floresta do Rinoceronte.

TI Corporativa

O que é Essencial no Projeto?

O que é Essencial no Projeto?

posted by Davambe

A alvorada era muito linda no universo do coração que mantém um corpo em movimento na cachoeira do poraquê e foi assim por muito tempo, a cada dia que a inteligência mãe permitia que o sol brilhasse. Ela triste, queixosa e danada porque achava que seu corpo não acompanhava mais sua alma e trabalho não faltava. Alguém que se intitulava sua dona a fazia trabalhar, tinha pressa queria com ela ganhar muito dinheiro.

O que ela sempre desejava era dormir e tinha que ser à noite, corria para cama e, em poucos minutos estava dormindo. Via uma floresta repleta de passarinhos de todas as cores a cantarem alegremente: Eram beijas-flor, canarinhos, curió e todos os demais que uma floresta tem a grata satisfação de oferecer a quem por lá passa. A noite eram agradáveis as imagens que a visitavam. Maravilhada, acordava com uma disposição de criança para correr atrás de bola ou pipa. Seu confidente já conhecia toda a sua história e vivia a ruminar por nunca ter sonhado com um paraíso como aquele, andava preocupada. A Mula já era velha, mesmo assim era obrigada a carregar e executar todas as demandas, treze horas ao dia.

– Se eu sonhar como você, acho que me mataria, só para tomar conta desse paraíso.

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