Calma! É apenas uma expressão do meio corporativo: o GP apenas perdeu o emprego. Mas nem sempre foi assim. No Egito antigo, foram registrados os primeiros trabalhos dos gerentes de projetos e, possivelmente, foi o nascedouro da prática de cortar a cabeça. Era comum a cabeça do gerente de projetos ser decepada (literalmente) a pedido do Faraó, frustrado com alguma inconformidade no andamento da construção de sua Pirâmide.
PMO: nem amigo nem inimigo: Como bem nos ilustram algumas literaturas de gerenciamento de projetos, o PMO deve limitar-se a certo papel e fixar-se nele nunca tentando realizar todo o tipo de serviço. Pois bem, vejamos algumas breves definições de PMO.
Não é nenhuma novidade que a gestão de projetos é uma disciplina da máxima importância. Planejar algo antes de fazê-lo chega a ser uma questão de bom senso.
O TI Especialistas está lançando mais uma promoção. Estamos sorteando o livro Gerenciamento de Projetos Sem Crise em uma parceria entre a Apress e a brasileira Novatec. O livro tem 272 páginas e foi escrito por Bart Gerardi
“Gerenciamento de Projetos”! Ultimamente muito se ouve muito sobre esse termo, há quem diga que não passa de mais uma moda da adminstração moderna, outros dizem ser administração disfarçada, e há os fanáticos e apaixonados pela disciplina. Para muitos, a grande dificuldade é realmente entender o que é e para que serve o do Gerenciamento de Projetos. Tentaremos, portanto, descrever de forma simples e objetiva o que é um Projeto e seu Gerenciamento, assim como os principais termos inerentes ao tema. Sera utilizada como base a visão PMI (Project Management Institute).
O PMI nos ensina que existem as ”Partes interessadas” no projeto: são pessoas e/ou organizações ativamente envolvidas no projeto cujos interesses podem ser afetados com o resultado da execução ou do término do projeto. Eles podem também exercer influência sobre os objetivos e resultados do projeto.
Em muitos projetos que participei, o mais difícil realmente está em gerenciar pessoas, tanto no que se refere a equipe de TI, interna ou externa, ou equipe de KeyUsers responsáveis por cada área da empresa.
Geralmente entendemos que a decisão por um novo sistema ou por uma mudança de processo ou por uma nova tecnologia seja decidida e planejada pela alta direção. Trata-se na realidade de uma decisão estratégica onde provavelmente muitas situações devem ter sido avaliadas, assim como seus impactos devem ter sido considerados e com isso, teoricamente, um plano de ação deve ter sido imaginado ou criado.
Quando estamos diretamente envolvidos num projeto – “Gestor de Projeto”, ou pelo menos o que deveria ser, muitos são os desvios que ocorrem naquilo que se imaginava inicialmente, por diversos motivos.
PMO (Project Management Office)! Afinal o que é isso? Visando ajudar a responder esta questão e ainda a já respondendo algo sobre a questão do título, por favor, leiam os artigos publicados anteriormente: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/04/pmo-como-parte-fundamental-de-sucesso-para-a-organizacao/
O complemento que faço é em relação aos 6 pontos relacionados abaixo:
1 – Copiar um modelo de PMO igual ao de outra organização e não criar o seu próprio
Pois é, se fizer isso, aumenta a probabilidade de fracasso! Como comentei nos artigos anteriores, o PMO é o que a empresa necessita que ele seja e também é conforme as “suas dores”, necessidades, tipo de mercado, processos internos, disponibilidade para investimentos, estratégias organizacionais, público alvo, etc. Enfim, são diversos fatores que nos levam a não poder copiar um modelo de outra empresa. Precisa ficar claro que o PMO fará parte do DNA (para maiores informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/DNA) da empresa. E, sendo o PMO parte estrutural da empresa, o mesmo terá as características e propriedades da mesma, servindo assim somente para ela.
Mas se não podemos copiar um modelo de PMO de outra empresa, como criamos o modelo específico para a “minha” empresa? Bom gente, daí fica a resposta para um próximo artigo este pulo do gato.
A necessidade de alinhar objetivos e estratégias da organização à execução de portfólios, programas e projetos não é uma tarefa trivial. Comunicar esta estratégia de forma eficiente e torná-la eficaz é um desafio constante para as organizações.
Alinhada a esta demanda organizacional, a implantação de Escritórios de Gerenciamento de Projetos (PMO – Project Management Office) cria mecanismos que irão permitir acompanhar e monitorar se os projetos executados estão alinhados às estratégias das organizações, por exemplo.
Mas seria só este o papel do PMO na organização?
Definindo um Escritório de Gerenciamento de Projetos (PMO)
Existem várias definições para o Escritório de Gerenciamento de Projetos, que de certa forma se convergem /complementam, tais como:
Rad & Raghavan (2000) uma entidade organizacional que provê o foco institucional nos procedimentos de gerenciamento de projetos;
Crawford (2000), como um provedor de serviços e processos completos para gerenciamento de projetos e que o mesmo também atua como centro de excelência em gestão de projetos dentro da organização;
Cleland & Ireland (2000) como grupo de suporte que provê serviços para os gerentes de projetos, gestores seniores e gerentes funcionais trabalhando em projetos;
Kate (2000) define o Escritório de Gerenciamento de Projetos como uma unidade do negócio focada na eficiência do gerenciamento de projetos e programas dentro da organização;
Kerzner (1992) diz que o time do projeto é uma combinação do Escritório de Gerenciamento de Projetos e os empregados funcionais.
Gerenciar projetos é uma arte, que vem se desenvolvendo e evoluindo há tempos. Esta evolução, constante e esperada, faz parte do processo natural do desenvolvimento humano.