A mobilidade ainda é vista por muitas empresas e CIOs como um tópico de TI separado das estratégias de TI e de negócios.
Podemos quase que chamar de uma revolução silenciosa: nos últimos meses temos lido e visto matérias dizendo como vai ser grande essa tal de onda móvel, que já há mais aparelhos celulares do que pessoas no Brasil, e que o pagamento mobile será o futuro das compras, etc, etc, etc. Só que muitos ainda não entenderam que esse futuro já chegou há muito tempo.
Acredite… Isso é uma realidade. Empresas ainda não se ligaram 100% que a internet não está mais só nos monitores dos notebooks e computadores. A internet agora é multi-interface…
Segundo pesquisa da Forrester Research, devem ser vendidos até 2016, 760 milhões de Tablets em todo o mundo, com uma tendência de desaceleração da aquisição de computadores tradicionais. Provavelmente com o avanço da inovação, tais números serão facilmente superados.
Agilidade, enriquecer a comunicação e prover o acesso a dados e informações relevantes são requisitos cada vez mais imprescindíveis para as empresas possam.
Ultimamente, os temas mais quentes são referentes a aplicativos móveis. Há alguns meses escrevi um texto falando do debate apps nativos versus HTML5 e volto ao assunto neste post.
Impossível passar despercebido a invasão que dispositivos móveis tem tido nas corporações, pequenas, médias ou grandes. Empresários que antes iam para reuniões munidos de papéis (para os com mais ‘tempo de casa’) ou notebooks agora vão munidos de seus smartphones e tablets. Executivos de vendas, que antes carregavam catálogos e mais catálogos em suas pastas, agora, andam com um simples iPad. Os tempos mudaram.
E com isso, vimos uma verdadeira invasão de aplicativos móveis – desde um simples bloco de notas até aqueles mais elaborados, que criam, editam, enviam apresentações por e-mail; sem contar os aplicativos de alta gestão, integrados a dashboards, ferramentas de Business Inteligence e etc.
Com o avanço da tecnologia, e a crescente utilização dos dispositivos móveis para acesso a internet, empresas intensificaram a oferta de produtos a esse nicho de mercado, onde se tem um novo canal de comunicação B2P (Business to Person).
No entanto, não se pode ater somente a um determinado publico, ou seja, aqueles que utilizam os dispositivos moveis para acessar às redes sociais, trocar mensagens, baixar aplicativos para uso com fins de entretenimento, pois existe uma grande vertente que está associada à aplicações corporativas, para auxiliar em resolução de dúvidas ou orientação, mapas, marketing de produtos, dentre outros.
Com esse publico bem diversificado, observa-se uma difusão e disseminação de conteúdos para dispositivos móveis. Jornais, bancos, provedores de e-mails, varejistas, a cada dia aumentam seu marketshare para tais dispositivos, porém, em alguns casos, sem nenhum controle de crescimento ou planejamento da forma como vai ser publicado tal conteúdo.
Passo algumas horas do dia acessando conteúdos através do celular, e o que estou vendo é que alguns canais de informação não possuem uma interface customizada a tal dispositivo. Isso é, o mesmo look and feel que é mostrado para uma monitor de 19” também é apresentado para uma tela de 4”, sem falar nas imagens que são descarregadas sem nenhum tipo de filtro para o celular. Por mais que avancemos na rede móvel,com aumento de memória dos dispositivos móveis, facilidade de interação, ainda temos problemas de sinal de agente de externo estabilizado, onde depende da localização onde se encontra o aparelho, dificultando downloads dos conteúdos estáticos.
Mobilidade. Essa é a palavra do momento. O mercado de tablets e smartphones tem crescido abruptamente, e é inegável dizer que esses aparelhos são muito mais do que partes do nosso cotidiano, são ferramentas de lazer, estudos e, principalmente, trabalho.
Rotinas, sistemas, produtos, soluções , desde muito , pelo menos por aqui no Brasil, desde a decada de 60, lidamos com o desafio constante de aplicar tecnologia da informação de forma racional e objetiva para apoiar as constantes mudanças nas relações de negócios.