É bem comum ouvir alguém falando de vez em quando: “Fulano pegou o filé mignon e deixou o osso pra mim! Ninguém quer roer o osso!”
Quando se imagina o jovem de hoje, da geração Y, sempre vejo referências inusitadas e até conflitantes. Dizem que essa é uma geração perdida no meio de tantas possibilidades que a realidade atual apresenta e, por isso, é incapaz de se aprofundar em algum tema. Contudo, talvez por causa de todo o “investimento” que foi feito, cobra-se da mesma que ela seja um sucesso de competência. Muitos imaginam que, só por ser da geração Y, o jovem tem que ser necessariamente um talento. Isso é um engano terrível e só contribui para atrasar o desenvolvimento e a maturidade dele.
Considerar gastos com Tecnologia da Informação (TI) como despesa ou investimento é relativo à visão expectativa por resultados, relativos ao tempo que espera obtê-los. É o gestor quem considera, através do prazo e expectativa por resultados se os gastos estarão num contexto de despesa ou de investimento. Organizações em que a gestão é organizada, o fluxo de informações está consolidado e estruturado, a TI impulsiona os resultados de negócio e crescimento, do contrário, uma gestão centrada em si mesma com fluxo de informação desestruturado passa por dificuldades e o uso da TI poderá impulsionar a queda, resultando em perdas maiores.
A despesa em TI é considerada quando se procura evidências tangíveis em resultados que a TI proporciona de maneira intangível. Tentar mensurar a produtividade da TI é difícil por esta proporcionar benefícios e resultados intangíveis.
A TI sempre foi um sugador de investimentos, um entrave para o crescimento, com grandes dificuldades para entender e atender as áreas de negócio.
O último censo de revendas realizado pela empresa IT Data, e patrocinado pela Abradisti, mostrou alguns dados interessantes sobre a relação receita de produtos e receita de serviços.
No ano de 2005, as vendas de hardware representavam 63% do faturamento das revendas, enquanto que os serviços representavam 29%. No ano passado, 2011, a parcela relativa a serviços tinha aumentado para 35%, enquanto que as vendas de hardware caíram e representavam somente 39%. Se levarmos em consideração o crescimento do faturamento das revendas nos últimos 7 anos, poderemos ter uma boa ideia do valor que representou a parcela de faturamento de serviços das revendas em 2011.
Como se vê acima, a participação dos serviços no faturamento das revendas já se encontra muito próxima da participação do faturamento de hardware. O que se constatou nesse censo foi um grande aumento no número de revendas que passaram a oferecer a seus clientes, dentre outros, serviços de segurança, de manutenção, de infraestrutura de rede, de suporte pré e pós venda etc. Com certeza as margens relativas à prestação de serviços que são superiores às de hardware tiveram um peso significativo nessa decisão. Além, obviamente pelo fato da grande maioria dos produtos estarem “comoditizados”, com margens brutas cada vez mais baixas.
A partir de um debate que ocorreu aqui mesmo em TIespecialistas, decidi escrever sobre este tema, já que finanças aplicada à TI é minha principal área de pesquisas acadêmicas.
Se lembra do conceito de “sem papel” como uma prioridade para as empresas? No ambiente de corporativo teve a evolução para o digital com muitas limitações.
O gerenciamento do ciclo de vida de TI é de extrema importância, pois a necessidade de adaptação das empresas ao ambiente tecnológico vigente é fator decisivo no cumprimento do negócio.
Está é uma pergunta que muitos CIO´s se fazem a todo momento, pois segurança da informação não é uma estratégia barata além de não poder ser feita de forma a se tornar um investimento único mas sim, deve ser pensada e realizada utilizando a metodologia PDCA.
O Brasil tem demonstrado um forte crescimento na tecnologia 3g e isto é muito bom para todos que dependem de acesso à internet com qualidade.